É esta empáfia de
considerarmos certos trabalhos indignos de nós, da nossa condição, que nos leva a situações como
esta que vivemos.
Depois somos uma terra de gente que gosta de criticar pela negativa. É o refúgio dos incapazes e dos frustrados.
Depois somos uma terra de gente que gosta de criticar pela negativa. É o refúgio dos incapazes e dos frustrados.
Se um ministro da economia
fala de empreendedorismo até nas coisas mais simples e comezinhas como seja
promover os pasteis de nata (que alguém já promoveu com sucesso), acham-no patético e se mete ombros à tarefa de
arrastar consigo os empresários portugueses para os lançar na economia
internacional, acham a sua atitude indigna de um ministro!
Miguel Sousa Tavares, a
quem as paixões não raras vezes toldam a brilhante capacidade de entendimento
que é justo reconhecer-lhe, teve a infeliz ideia de afirmar que “acho triste que um ministro da economia se
comporte como um agente imobiliário”!
Mas a verdade é que conseguiu o que o deprimido sector imobiliário necessitava, milhares de milhões de euros em contratos, propondo-se fazer ainda mais do que isso por esse mundo fora, fazendo de agente imobiliário ou de outra coisa qualquer de que Portugal necessite.
Deve o Miguel pensar que o sucesso nesta tarefa árdua de tirar Portugal do fosso e do comodismo em que tanta estupidez o mergulhou se conseguirá com atitudes de fidalgo falido e não com a determinação que o ministro da economia demonstra quando mete mãos à obra, mete as mãos no óleo para consertar a máquina e mostra como se deve fazer.
Mas a verdade é que conseguiu o que o deprimido sector imobiliário necessitava, milhares de milhões de euros em contratos, propondo-se fazer ainda mais do que isso por esse mundo fora, fazendo de agente imobiliário ou de outra coisa qualquer de que Portugal necessite.
Deve o Miguel pensar que o sucesso nesta tarefa árdua de tirar Portugal do fosso e do comodismo em que tanta estupidez o mergulhou se conseguirá com atitudes de fidalgo falido e não com a determinação que o ministro da economia demonstra quando mete mãos à obra, mete as mãos no óleo para consertar a máquina e mostra como se deve fazer.
Afinal que mensagem quis Miguel
Sousa Tavares fazer passar? A de que os ministros são seres especiais que não devem
sair da comodidade dos seus gabinetes para fazer seja o que for necessário e onde for necessário para
que se alcancem os objectivos pretendidos?
Lamento que pessoas que
devo considerar no infelizmente não muito numeroso grupo dos que têm
entendimento das coisas acima da mediania, manifestem pruridos como este que
acha triste que um ministro, seja ele qual for, faça o que tiver de fazer para
que Portugal saia do buraco e os portugueses possam viver melhor.
Eu cá penso que ministro
não é um ser especial mas, ao contrário, um cidadão que só se poderá distinguir
dos demais pelas maiores responsabilidades que tem e deve assumir do modo que for
necessário para as cumprir.
Chega de fidalgos falidos!
Se Portugal está falido, todos o estaremos e não faz sentido que uns andem de burro e outros de mercedes.
Já um outro, a propósito dos carros topo de gama que o Grupo Parlamentar do PS comprou em tempo de crise, fez a "naturalíssima" pergunta "então queriam que o líder da bancada do PS andasse de Clio?
Se Portugal está falido, todos o estaremos e não faz sentido que uns andem de burro e outros de mercedes.
Já um outro, a propósito dos carros topo de gama que o Grupo Parlamentar do PS comprou em tempo de crise, fez a "naturalíssima" pergunta "então queriam que o líder da bancada do PS andasse de Clio?
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