É evidente que os “cortes”
a que a situação financeira de Estado Português chegou obriga, são difíceis de
suportar nas reduções dos salários e das pensões e, por isso, é urgente
reorganizar o país e trabalhar cada vez mais e melhor, tal como proceder às
reformas necessárias que, o mais rapidamente possível, permitam suavizar a
austeridade que os dita.
Repartir, equitativamente,
por todos, o esforço necessário para superar esta situação é a solução a que
ninguém se deve furtar, muito menos as entidades públicas que deveriam ser
garante de uma política de repartição justa do esforço pedido a todos nós. Mas
em vez disso, invocando esta ou aquela razão, há casos em que tal não acontece
e, por vezes, de um modo surpreendente como me parece ser o caso, hoje
noticiado, da compensação com um dia de folga por mês a todos os 571
funcionários da Câmara Municipal de Tomar.
Mas o que, à primeira
vista, parece ser uma atitude louvável, não passa, porém, de uma demonstração
da falta de planeamento e de organização de que resultam os gastos excessivos
que, somados em milhares de organismos, são causa dos problemas que vivemos.
Senão vejamos: partindo do
princípio que esta “compensação” não vai criar problemas nos serviços da
autarquia que, assim, continuarão a funcionar normalmente, pois o contrário tornaria absurda a decisão de a conceder, só pode
concluir-se que há, nesta estrutura municipal, 25 funcionários em excesso!
O que os políticos fazem
para se tornarem populares e conquistarem a simpatia dos eleitores…
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