ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O FUTURO DA RTP

Há quanto tempo se diz que a RTP precisa de mudar, pois não pode ser aquele sorvedouro de dinheiro que sobrecarrega os cidadãos deste país.
Muda isto e muda aquilo, mas nada consegue meter na ordem este gigante que, mesmo assim, não consegue, sequer, aproximar-se do líder de audiências que, valha-nos Deus, tem uma programação cada vez de mais baixo nível.
Por isso não fico admirado quando Alberto da Ponte, director da RTP, afirma, numa entrevista ao Diário de Notícias que “continuo a ver na RTP profissionais que trabalham 13 a 14 horas por dia e continuo a ver na RTP profissionais que não trabalham puto", acrescentando que "isso é uma situação que tem de ser corrigida e vai ser corrigida através de uma avaliação que vai ser feita".
Em quase todas, ou mesmo em todas as grandes empresas há quem se “esconda” do trabalho e, deste modo, nada ou muito pouco faz. É uma regra que não vale a pena negar. Todos sabem que é assim, mas todos julgam ser seu dever de camaradagem, fingir que é mentira!
Por isso, Alberto da Ponte “não descobriu a pólvora”, tal como não é nada de estranhar a reacção da Comissão de Trabalhadores que considera inéditas as declarações do presidente da estação” e vai reunir-se hoje para debater uma posição concertada. Vai, com certeza, ser uma posição diferente de todas as outras que, por mais novas formas de luta que sejam, sempre acabam na “inédita” greve!
Inédito seria que, reconhecendo a brutal disparidade entre os custos da empresa e o que ele produz, os trabalhadores reconhecessem que teriam de lutar por ela, de se esforçar mais para a tornar capaz de cumprir os seus propósitos, justificar as suas remunerações ou, até, mesmo, melhorá-las!
São as tretas do costume que me fazem descrer da seriedade com que certas coisas se fazem, sobretudo quando os trabalhadores lutam pelos seus direitos, por aqueles que, realmente, têm.
Mas que não se esqueçam das oportunidades perdiadas, dos muitos que ficaram sem trabalho em consequência destas fantasias revolucionárias que nunca dão bom resultado.
Melhor será olhar, mesmo, para a verdade.
Há quanto tempo se diz que a RTP precisa de mudar, pois não pode ser aquele sorvedouro de dinheiro que sobrecarrega os cidadãos deste país.
Muda isto e muda aquilo, mas nada consegue meter na ordem este gigante que, mesmo assim, não consegue, sequer, aproximar-se do líder de audiências que, valha-nos Deus, tem uma programação cada vez de mais baixo nível.
Por isso não fico admirado quando Alberto da Ponte, director da RTP, afirma, numa entrevista ao Diário de Notícias que “continuo a ver na RTP profissionais que trabalham 13 a 14 horas por dia e continuo a ver na RTP profissionais que não trabalham puto", acrescentando que "isso é uma situação que tem de ser corrigida e vai ser corrigida através de uma avaliação que vai ser feita".
Em quase todas, ou mesmo em todas as grandes empresas há quem se “esconda” do trabalho e, deste modo, nada ou muito pouco faz. É uma regra que não vale a pena negar. Todos sabem que é assim, mas todos julgam ser seu dever de camaradagem, fingir que é mentira!
Por isso, Alberto da Ponte “não descobriu a pólvora”, tal como não é nada de estranhar a reacção da Comissão de Trabalhadores que considera inéditas as declarações do presidente da estação” e vai reunir-se hoje para debater uma posição concertada. Vai, com certeza, ser uma posição diferente de todas as outras que, por mais novas formas de luta que sejam, sempre acabam na “inédita” greve!
Inédito seria que, reconhecendo a brutal disparidade entre os custos da empresa e o que ele produz, os trabalhadores reconhecessem que teriam de lutar por ela, de se esforçar mais para a tornar capaz de cumprir os seus propósitos, justificar as suas remunerações ou, até, mesmo, melhorá-las!
São as tretas do costume que me fazem descrer da seriedade com que certas coisas se fazem, sobretudo quando os trabalhadores lutam pelos seus direitos, por aqueles que, realmente, têm.
Mas que não se esqueçam das oportunidades perdiadas, dos muitos que ficaram sem trabalho em consequência destas fantasias revolucionárias que nunca dão bom resultado.

Melhor será olhar, mesmo, para a verdade, porque precisamos de uma RTP que cumpra os seus objectivos e dignifique Portugal. É no alcance destes propósitos que os trabalhadores são indispensáveis.


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