ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

HÁ 3 ANOS QUE CAVACO SILVA FOI REELEITO

A propósito deste evento, ontem comemorado, diversas personalidades se pronunciaram sobre o desempenho de Cavaco Silva como Presidente da República. E como não podia deixar de ser, alguns reconheceram mérito na sua actuação outros não, assim como houve quem, simplesmente, reconhecesse a dificuldade de desempenho das funções de presidência da República em circunstâncias tão delicadas como as que acontecem. 
Houve, também, quem reconhecesse ser a sua actuação a que seria de esperar da sua obsessão pela estabilidade, o que contraria as reacções intempestivas que, na política, são mais habituais.
Foram recordadas algumas declarações menos felizes que teve ao longo dos seus mandatos, mas também foi realçada a sua insistência na “arrumação da casa”, o que parece importante nestes tempos de instabilidade e de tantas dúvidas quanto ao futuro.
Da minha parte tem o reconhecimento do mérito da insistência nos consensos indispensáveis ao sucesso numa situação como a que vivemos, bem como a sua iniciativa, também frustrada pela falta de entendimento dos políticos quanto à “crise” que se vive, de reflectir sobre o pós-Troika, sem dúvida a grande e fundamental questão que teremos para analisar e para resolver se é nosso propósito, esclarecer o futuro que podemos ter.
Mas o que mais despertou a minha atenção entre tantas declarações de que dei conta, foi esta expressão extraordinária de Freitas do Amaral: “Tenho pena que o Presidente da República se sinta obrigado a apoiar um governo que comete muitos erros, em vez de apoiar um governo que governe muito bem!”.
Se, em vez de insistir no pedido público para que o eleitorado “castigue duramente” estes governantes nas próximas eleições, ele dissesse qual é o tal governo que governaria muito bem…


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