Acabo de ouvir que a Caixa Geral de
Aposentações (CGA) foi condenada pela recusa de aposentação a uma professora da
Escola de Cacia que, com uma doença em fase terminal, foi obrigada a continuar a
dar aulas para garantir o seu salário!
É de bradar aos céus o que foi
feito a esta docente que não resistiu muito tempo ao sofrimento que a violência
imposta lhe causou.
Condenada a CGA, passa sem castigo
quem, de modo desumano, tomou a decisão grosseira e imbecil, o que não pode ser
aceite num país onde a Justiça pretende ser respeitada!
Mais um caso em que a Justiça se
fica por uma decisão que pode apaziguar os ânimos mais exaltados por tais atitudes,
mas com a qual não cumpre o seu dever de fazer plena justiça. O que, bem vistas as coisas, parece ser um velho hábito entre nós e até talvez seja o que poderá acontecer nos casos do BPN e do BES que tanta gente "importante" envolvem.
Recordo-me da notícia da recusa
da aposentação da professora que foi obrigada a sacrifícios desumanos, tal como de outras que revelam a falta de sensibilidade que
bem diferente é daquela que, conforme ontem denunciou Marinho Pinto, é a que
paga salários excessivos, "pornográficos" até como alguns já lhe chamam, seja no quase inútil parlamento Europeu seja na despesista AR,
em ministérios e outros organismos, em condições que afrontam os milhões que,
pela austeridade que a estes não afecta, mal têm o bastante para viver.
Porque será a vida madrasta para
tantos e um paraíso para alguns?
Estes são os políticos nos quais
votamos quando há eleições!
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