ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

OS FAMOSOS ERROS DOS EXAMES DOS PROFESSORES

Depois de tanta celeuma a que os exames de avaliação dos professores deram lugar acabou nos erros de português a discussão sobre a razão ou não de ser desta prova que a FENPROF tanto combateu, chamando-a de "um “capítulo da impante história de um ministro obcecado”, “famigerada, inútil e inaceitável”, para além de a considerar “uma obstinação vingativa contra quem (ela) se opôs.
Que foram erros relacionados com o “acordo ortográfico” a que muitos professores não estariam ainda habituados ou que até se oporiam ao que foi ilegalmente posto em vigor, foi a explicação imediata dos que, numa manifestação de força na qual, por certo, acabariam por perder, acabaram por prejudicar os professores que aceitaram a avaliação como medida certa para elevar a qualidade do ensino secundário em Portugal.
Desculpa mal engendrada e precipitada porque, afinal, não passaram de 10% dos erros cometidos os que se relacionam com o tal Acordo que eu também não adopto.
Segundo a entidade que os avaliou, num texto de 250 a 350 palavras que os “professores” teriam de escrever, os restantes erros foram, em 62,8% dos textos, um ou mais erros ortográficos, em 66,6%, um ou mais erros de pontuação e, em 52,9%, um ou mais erros de sintaxe, incluindo a aplicação incorrecta do plural e a utilização incorrecta de formas e de conjugações verbais.
Não me parecem erros de menosprezar em quem terá a responsabilidade de participar na formação científica e literária da juventude de um país.
Os exames servem para isto mesmo, para avaliar quem tem ou não capacidade e competência para as tarefas às quais se propõe. Uns têm e outros não. O que me parece natural.
E como acontece nos exames, houve quem chumbou, quem teve classificações medianas e, naturalmente, os que tiveram excelentes classificações.



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