Todos sabemos como o
Governo, tanto este como outros que passaram, dão tanto dinheiro a ganhar a
gabinetes de advogados que nos custam coiro e cabelo! E, no fundo, o que dali
resulta não passa da criação de outras necessidades para a eles recorrer, pois o
Estado é o seu grande cliente. Se não resultarem, mesmo, sérias trapalhadas que
mais dinheiro nos fazem gastar.
Mas é assim, os advogados
vivem das trapalhadas que arranjam e não dos problemas que resolvem.
Naturalmente!
Faz-me lembrar a estória
daquele médico de província que pode, finalmente, fazer umas férias quando o
seu filho concluiu o seu curso de medicina. Foram apenas uns quinze dias depois
dos quais perguntou ao rapaz como tinham corrido as coisas. Feliz o novo médico
respondeu que tudo tinha corrido muito bem e que até tinha tirado a carraça do
ouvido da D Rosa que era, afinal, o que lhe provocava aquelas febres que o pai regularmente
tratava…
Todos calcularão a
desilusão do pai que, assim, perdeu uma renda assegurada.
Será por isso que não
decide o Governo entregar a alguém que saiba, a elaboração de um “estudo de
ordenamento do território” e, sobre ele, estudar a “reforma do Estado” que,
ridiculamente, ninguém da política parece saber como se faz?
Este sim, seria um
dinheiro bem investido.
Mas há uma outra hipótese
a considerar: será que algum político deseja isso?
Já repararam que neste país
de fantasia apenas juristas e economistas são gente? Ah! Esqueci-me do Sócrates
que, pelos vistos, também era.
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