É muito dinheiro num
programa só, mas nem tanto como o que Portugal já recebeu no passado para
outros projectos que mal realizou mas encheu certos bolsos que pouco mais
teriam do que cotão! Talvez não muito menos do que o que ao longo do tempo já desperdiçou
porque, por falta de projectos, não conseguiu aplica-lo.
E também me não parece que
melhor sorte tenhamos desta vez quando, devendo ter um plano suficientemente detalhado
da reforma do Estado que há que fazer e a definição clara do futuro que
desejamos viver, ainda mantemos desprezada a maior parte do território onde os
esbirros, que sempre os há de quem comanda, e os oportunistas que nunca perdem pitada tudo fazem para que o povo se acalme com
as míseras migalhas que lhe atiram.
Não me cansarei de
manifestar a minha preocupação com este modo de fazer avulso que se adoptou, ao
estilo do remendo que se faz ou da emenda que é pior do que o soneto, porque não é
próprio de gente inteligente e séria, deixar-se ficar para sempre acorrentada
pelos interesses escusos dos que julgam tudo seu.
Quanto estudo teria, ainda,
de ser feito até se encontrar o melhor modo de fazer, a melhor maneira de aplicar
para melhor resultados alcançar.
Assim, a Europa faz o seu
papel de solidária que não é e nós o de patetas que somos!
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