Vou seguindo a campanha
nacional de António Costa e fico convencido da maldição que caiu sobre o nosso
pobre país com esta geração de políticos que talvez seja, nem mais nem menos, a
que que merecemos.
Já reparei que a maior
parte das pessoas pouco se interessa com pormenores, desde que lhes chegue ao
bolso a quantia a que se julga com direito seja à conta do que for, não interessando,
sequer, de onde ele venha!
Enquanto uns poucos já se
deram conta de que não há arca sem fundo, outros continuam a pensar que o
dinheiro do estado é imenso e dá para tudo, mesmo para não trabalhar.
Portugal continua a ter um
problema financeiro grave que não consente os desvarios que são as promessas de
repor o “nível de vida” dos bons tampos da abastança que o endividamento
permanente consentia.
A realidade mostrou que
tudo tem um limite, que tudo fica diferente quando a torneira dos empréstimos
se fecha e nos pedem de volta o dinheiro que nos emprestaram.
Temos, de facto, um problema
financeiro que António Costa, na sua campanha eleitoral, ainda não disse nem
vai dizer como resolve!
Eu sei que “com papas e
bolos se enganam os tolos” mas isto não é, tenho a certeza, a dieta adequada
para passarmos a viver melhor porque apenas faria de nós um país de pançudos
mal nutridos.
O Discurso de Costa
torna-se, a cada dia que passa, mais oco e mais vazio de ideias e de soluções
porque não será o propósito de querer fazer de Portugal um país melhor que dele
fará, de facto, um melhor país como todos desejaríamos. E, como de outra forma
não poderia ser, Costa não se compromete com soluções para os problemas
financeiros que subsistem e, naturalmente, apenas o poderão conduzir por um de
dois caminhos: os desvarios de Sócrates que nos conduzirão a um novo resgate ou
o pântano em que Guterres se não quis aventurar.
Não sei se Costa
conseguirá arregimentar os apoios que lhe darão a tal maioria absoluta que pede
e faria dele o “ditador” das soluções que entendesse. Penso mesmo que não e,
por isso, não vejo como as alianças à esquerda (que prefere às alianças à
direita) lhe vão permitir governar um país que, por muito desinformado que está,
dele esperaria um milagre que, de todo, jamais conseguirá fazer.
De Seguro apenas me dou
conta de uma campanha em que tem sido igual ao Seguro vazio de ideias e que não
conseguiu ser a oposição de que Portugal careceria para ter tido um período de
ajustamento um pouco menos duro e mais frutífero nos objectivos alcançados.
Más perspectivas,
portanto, para um país que parece andar a semear os ventos de que resultam as
mais fortes tempestades…
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