ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

“AI DE MIM SE NÃO FOSSE EU”!

Hoje dei de caras, no face book, com este dito no qual encontro o reconhecimento do valor próprio para resolver os problemas que a vida constantemente coloca a cada um de nós ou a todos nós em conjunto. É um desabafo que interpreta bem a importância do esforço próprio, o único capaz de conseguir o que os favores dos outros jamais podem fazer.
É, porém, o contrário do que habitualmente acontece, porque o mais frequente é que se espere do Estado, da Sociedade e da solidariedade que nela se pode encontrar que façam por nós mais do que o que nós próprios estamos dispostos a fazer, ou até tudo como pensam os oportunistas que tomam a “caridade” por um direito do qual se podem aproveitar, assim tirando aos realmente carenciados uma boa parte daquilo que lhes é devido.
Oportunistas são tanto os que se fazem passar por necessitados para tirar proveito do dó que inspirem, como os que se sentam em cadeirões de poder que julgam serem-lhes devidas benesses e direitos que o comum dos cidadãos não tem.
E, assim, mais fica de esforço para os que não conseguem ultrapassar os limites que a dignidade lhes impõe e, por isso, têm de tomar a consciência de ser o seu próprio esforço o que mais os pode ajudar, depois do que dele lhes é retirado para alimentar o oportunismo de outros.
Não sei quem seja o autor de tal “desabafo”, mas o maior elogio que lhe posso fazer é sentir que gostava de ser eu!


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