Hoje dei de caras, no face
book, com este dito no qual encontro o reconhecimento do valor próprio para
resolver os problemas que a vida constantemente coloca a cada um de nós ou a
todos nós em conjunto. É um desabafo que interpreta bem a importância do
esforço próprio, o único capaz de conseguir o que os favores dos outros jamais
podem fazer.
É, porém, o contrário do
que habitualmente acontece, porque o mais frequente é que se espere do Estado,
da Sociedade e da solidariedade que nela se pode encontrar que façam por nós
mais do que o que nós próprios estamos dispostos a fazer, ou até tudo como pensam
os oportunistas que tomam a “caridade” por um direito do qual se podem
aproveitar, assim tirando aos realmente carenciados uma boa parte daquilo que
lhes é devido.
Oportunistas são tanto os
que se fazem passar por necessitados para tirar proveito do dó que inspirem,
como os que se sentam em cadeirões de poder que julgam serem-lhes devidas benesses
e direitos que o comum dos cidadãos não tem.
E, assim, mais fica de
esforço para os que não conseguem ultrapassar os limites que a dignidade lhes
impõe e, por isso, têm de tomar a consciência de ser o seu próprio esforço o
que mais os pode ajudar, depois do que dele lhes é retirado para alimentar o
oportunismo de outros.
Não sei quem seja o autor
de tal “desabafo”, mas o maior elogio que lhe posso fazer é sentir que gostava
de ser eu!
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