A ONU já deu por certa a
culpa de Bashar al-Assad em numerosos crimes contra a Humanidade na Síria que
insiste em governar, mesmo que, dia a dia, novos crimes sejam cometidos contra
o seu povo, ao qual não permite que, facilmente, seja prestada ajuda
humanitária. Porém, depois disso nada de concreto foi feito para acabar,
definitivamente, com os massacres cruéis e constantes nem para levar à justiça al-Assad
e os seus sequazes que, sem dó nem piedade, continuam a infringir verdadeiras
torturas a multidões doentes e esfomeadas.
Hoje, as notícias dão
conta de uma cidade fantasma, não muito distante de Damasco, Yarmouk, habitada
por numerosos refugiados palestinianos, da qual um jornalista da BBC disse, ao
vê-la, que “é como se um terramoto tivesse acabado de acontecer”.
Onde já viveram 180.000
pessoas, sobram pouco mais de vinte mil que estão cercadas pelo exército de
presidente criminoso, desde Julho de 2013.
Sem ajudas ao longo de
meses, mais de uma centena de pessoas foi vítima de fome e de falta de
assistência médica desde Outubro do ano passado.
A Agência da ONU para os
refugiados palestinianos descreve a cidade como uma “cidade fantasma”, o que as
fotografias disponíveis confirmam.
Parece-me estranho como o
mundo consente, em consequência dos interesses seja de quem for, que situações
como esta possam acontecer e não haja, no âmbito do Direito Internacional, modo
de poupar tanta gente aos suplícios que reconhecidos criminosos lhe impõem.
Qualquer povo deveria ter o direito à ajuda total do mundo inteiro contra a prepotência de governantes que
a ONU tenha reconhecido como autores de crimes contra a Humanidade.
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