ACORDO ORTOGRÁFICO

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domingo, 2 de fevereiro de 2014

UM FRACASSO CHAMADO SÓCRATES

Por vezes não consigo deixar de ouvir Sócrates naquelas arengas que faz na TV pública cujos custos todos ajudamos a pagar, onde lhe dão a oportunidade de, semanalmente, tentar limpar-se das porcarias que fez nos seus governos, sobre as quais não restam quaisquer dúvidas.  Raramente Sócrates tem algo mais para dizer do que arranjar explicações ou desculpas para aquilo de que, com toda a justiça, o acusam, sobretudo a gestão despesista que fez e a série de casos obscuros que gerou, assim como tentar reabilitar o decadente socialismo que de socialismo, afinal, já nem a aparência tem.
Aliás, diz-nos uma visão geral do que se passa na Europa, onde os partidos socialistas não estão a passar um bom momento, porque cada vez menos gente lhes reconhece as virtudes que dizem ter, que é outro o tipo de gestão de que uma sociedade mais justa e equilibrada tem necessidade.
Hoje, Sócrates falou da despesa que foi a compra dos submarinos e das vezes que, ao longo dos seus governos, ouviu Paulo Portas exigir mais despesa, como se uma coisa ou a outra pudessem constituir razão para o aumento enorme de dívida pública que provocou, em consequência de despesas das quais tanto se gabou!
A nossa dívida pública estava, no início dos seus governos, em cerca de 60% do PIB, por isso ao nível do que se considera razoável e, por isso, não criava problemas de crédito nos mercados, o que passou a acontecer desde quando o excesso dos seus gastos a fez ultrapassar os 100%.

Ainda não entendi, pois, o interesse da direcção da RTP em prolongar o fracasso que a realidade já mostrou serem os comentários de José Sócrates, incluindo os decréscimos das audiências que, com ele, esperavam aumentar.


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