Em princípio os mandatos são para
cumprir. Aceito sem qualquer reticência, mas… tal como em outras situações em
que manter a máquina ligada não passa de uma certa forma de egoísmo patético,
casos há em que acabar com o sofrimento é a forma mais digna de recomeçar.
Surpreende-me é que haja pessoas,
às quais certas circunstâncias até atribuem alguma responsabilidade, insistam
no cumprimento dos mandatos a qualquer preço e em quaisquer circunstâncias. Mas
não é assim.
As eleições das quais resultam os
mandatos têm pressupostos, entre os quais o programa que é sufragado e se
constitui na razão da decisão de voto que for tomada.
Ora, perante as vezes que Godinho
já mudou de rumo, de estratégia e de meios com os quais se comprometeu perante
os eleitores sportinguistas, quando nada sobrevive a não ser ele próprio e uns poucos
resíduos dos quais ninguém se dá conta, terá condições
para continuar o mandato? Bem sabemos que foi empossado em circunstâncias
estranhas das quais a maioria dos sportinguistas se alheou, bem sabemos como se
pode classificar a atitude de aceitar um mandato naquelas circunstâncias mas,
apesar disso tudo, há regras que não devem ser superadas por princípios de
conveniência, como esses dos que dizem que os mandatos são, simplesmente para cumprir, aconteça o que acontecer!
Para o futuro do Sporting não é
mais esta continuidade que interessa juntar à que Godinho, desde o princípio, representa.
Para o futuro do Sporting será indispensável
“refundar” os seus compromissos, para utilizar um termo muito na ordem do dia.
Com isto quero dizer que será indispensável reformular o programa de futuro do Sporting Clube de Portugal a que a sua juventude deve aderir e dar o seu melhor e incondicional contributo e, no qual, os menos jovens devem fazer a passagem de testemunho que o tempo lhes impõe, para as mãos de quem deverá “refundar” para poder continuar o “maior clube desportivo português de todos os tempos”. Enquanto for tempo!
Com isto quero dizer que será indispensável reformular o programa de futuro do Sporting Clube de Portugal a que a sua juventude deve aderir e dar o seu melhor e incondicional contributo e, no qual, os menos jovens devem fazer a passagem de testemunho que o tempo lhes impõe, para as mãos de quem deverá “refundar” para poder continuar o “maior clube desportivo português de todos os tempos”. Enquanto for tempo!
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