(A propósito da notícia “Convite
de Passos ao PS é uma farsa - Expresso.pt
Todos sabemos por que sofremos
esta dura austeridade a que a leviandade de um Estado esbanjador nos condenou.
Todos sabemos como é urgente reequilibrar as finanças deste país atulhado em
dívidas que um socialismo demagógico acumulou e, agora, nos obriga a pagar.
Porque será, então, que o PS não quer
participar na reforma do Estado que as circunstâncias mostram, claramente, ser
urgente? Por que não aceita a oportunidade oferecida para nela participar, em
conjunto com a entidade com a qual assinou um contrato de resgate financeiro
que a sua gestão tornou inevitável?
Será esta atitude de donzela
ofendida que Seguro e Zorrinho tão bem encenam, a que melhor respeita os
direitos de todos nós, sobretudo quando vinda do quadrante político que os
agrediu numa descabeçada atitude em que dizia defende-los?
Compete ao governo zelar por um presente
feliz e por um futuro sustentável, coisa que os governos socialistas não
souberam fazer na sua ânsia de uma realidade utópica que a todos concede o que
a exiguidade natural não consente.
É mais do que hora para entender
que seremos sempre nós a pagar tudo o que a Constituição nos “oferece” o que,
seja o que for, sempre teremos de pagar. Se o não fizermos, resta-nos reduzir o
que é “oferecido” ou endividarmo-nos para o continuar a oferecer.
Mas o endividamento tem,
obviamente, um limite que Portugal e o Socialismo por outras vezes já
conheceram.
Será que, apesar disso,
escolhemos prosseguir pela via do disparate, cometendo o grave crime de levar a
maioria de um povo a pensar que pode ter aquilo que não pode ter?
Perante a impossibilidade de mais
endividamento, a equação que as circunstâncias nos colocam apenas consente uma
de duas soluções: aumentar os impostos ou redefinir o que eles podem pagar!
A terceira via, a de cair do céu
o dinheiro necessário para o pagar não me parece ser a que um governo deve
seguir, pelo que apenas poderá ter nas reformas inteligentes que fizer a forma
de não deixar degradar-se o que a todos é tão necessário, PROMOVENDO A
SOLIDARIEDADE DA QUAL, AFINAL, O SOCIALISMO NÃO É CAPAZ.
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