Foi um longo período de tempo ao
longo do qual algumas dezenas de provocadores destruíram a calçada para
atirarem as pedras contra os polícias que, no cumprimento do seu dever, os
impediam de invadir o edifício da Assembleia da República. Os desordeiros atacavam a polícia de modo
impiedoso e desumano, o que, por isso, não poderia ser tolerado indefinidamente.
Foi inevitável a “carga” que a
polícia anunciou que faria se, dentro de cinco minutos, os prevaricadores não
abandonassem o local.
Eram facilmente identificáveis os
mais activos na provocação e não terá sido ao acaso que a polícia deteve os que
aqueles advogados dizem agora injustiçados no modo como foram detidos. Não
podem ser consentidos estes dislates que mais desqualificam uma Justiça já tão
mal vista. Aquelas desculpas manhosas podem dá-las nos tribunais mas nunca na
comunicação social tentando alterar uma opinião pública que só pode recriminar
comportamentos como os que ontem foram vistos.
Da violência, inevitável, da
carga policial, terão sido vítimas, também, pessoas que, dizem, “apenas”
assistiam aos acontecimentos. Quando se trata de uma tão grave perturbação da
ordem social, da prática de verdadeiros crimes, apenas me ocorre perguntar: o
que faziam ali? Apoiavam ou desincentivavam os que desrespeitavam a ordem e a
lei?
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