A manifestação de ontem em frente
da AR foi diferente. Diziam os que comentavam os factos “chegaram os
estivadores” e as coisas ficaram mais agitadas. As coisas ficaram mais agitadas
e as provocações aumentaram perante forças da ordem que, com a maior dignidade,
suportaram as agressões gratuitas de que foram alvo!
Chegaram um pouco atrasados e, no
interior da AR, era notório o nervosismo do líder da bancada do PCP que se
esforçava por atrasar a votação do OE cujo resultado eles deviam contestar.
Os cercos à AR já se tornaram
banais e ontem, tal como em 1976 com a manifestação dos trabalhadores da
construção civil, gritava-se fascistas, gatunos e outras coisas, além de se
cantar o “povo unido”.
Mas havia algumas diferenças.
A primeira é que hoje as coisas
são diferentes pois, como já aqui disse, os cofres estão rapados e há uma
dívida monstra para pagar, com imposição de regras que, a não serem cumpridas, deixará
de tanga um país inteiro que, depois, apenas poderá protestar pelos disparates
que fez.
Depois já cá não está quem mande
o fascista “bardamerda” para fazer sentir aos manifestantes a triste figura que
faziam. E fizeram.
Mas cada um pensa com a cabeça
que tem…
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