Vai já demasiadamente
longo este Calvário que, penosamente, o Sporting percorre, arrastando-se já sem
forças!
Seria uma obra de caridade
aliviá-lo deste sofrimento humilhante, seja de qual maneira for.
Aconteça o que acontecer
ainda esta temporada, se porventura chegar ao fim, nada fará já com que esta época não
seja a pior da vida do que foi, insisto que FOI, o MAIOR CLUBE DESPORTIVO
PORTUGUÊS DE TODOS OS TEMPOS”.
Mas continuar a viver
desta grandeza que o nosso Museu, sem dúvida, retrata, é impossível, porque a
grandeza mal invocada também se gasta e se abandalha. Dá, mesmo, a sensação de
se estar a usar, para fins ilícitos, algo que nos não pertence, porque para ele
nada contribuímos.
Mas uma questão se começa
a colocar nesta tragédia que pode levar ao desaparecimento do Sporting, será que
o Sporting ainda existe?
De facto se, correndo as
coisas do modo que correm, os sportinguistas o consentem, só será de concluir
que permitem este fim penoso e humilhante de um caminho ao longo do qual tantas tardes de glória se
viveram, tantas tarde de glória eu vivi.
O Sporting está mais do
que moribundo e tenho sérias dúvidas de que seja possível reanimá-lo a ponto de
recuperar a sua antiga força em pouco tempo.
O caminho, se o houver,
será o da extinção ou o da reconstrução de um Clube onde não tem lugar a “linhagem”
que o perdeu.
Mas ainda haverá
sportinguistas bastantes para fazerem o que se impõe fazer urgentemente, ou há
um “osso duro de roer” que eles não conseguem tirar da garganta onde, abusivamente, se
atravessou?
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