Conta a Bíblia que Cristo, após
trinta dias de jejum no deserto resistiu à tentação do demónio que, do alto de
um monte lhe mostrou o mundo inteiro e lhe disse: tudo isto te darei se,
prostrado, me adorares… A razão da recusa de Cristo era evidente: de que me
serviria ganhar o mundo se perdesse a minha alma?
Pois o mundo encontra-se numa
situação semelhante á de Cristo só que, em vez de ter passado privações no
deserto, vem de décadas de lauto banquete em que, sem controlo, consome tudo o
que a Terra lhe dá e, depois, nem sequer limpa os restos.
A Humanidade encontra-se perante a
tentação da vida faustosa que tem vivido e a degradação que, por isso, causa no
seu Ambiente.
Esta situação cuja periculosidade
já todos conhecemos, além de ser, a cada dia que passa, mais evidente em
diversos aspectos, dos quais a aceleração das variações climáticas é um entre
muitos, está a atingir limites perigosos e, porventura, irreversíveis em tempo
útil para a Humanidade.
Gostaria que em vez de sucumbir à
tentação de prosseguir na via de um desastre inevitável, o mundo reconsiderasse
e à maneira de Cristo pudesse dizer: de que me serve tudo se perder o
Ambiente de que necessito para viver?
Ontem falei da notícia que dizia
termos atingido um novo pico na emissão de gases de estufa. De outras vezes
falei das “Cimeiras” e dos “Protocolos” que tinham por objectivo enfrentar e
resolver este gravíssimo problema, sobretudo falei da Cimeira “Rio+20” que
acabou por ser a prova provada de estar a Humanidade indiferente a um dos
maiores perigos a que está exposta, deixando que a situação piore com o tempo porque ninguém
respeita os acordos assinados!
A propósito disto e do meu interesse por estas questões, alguém me enviou um
vídeo interessantíssimo, o qual dá uma clara ideia de como se fazem as
negociações para conter e corrigir esta situação tão perigosa e não resisto à
tentação de o partilhar convosco!
Podem vê-lo no “you tube” http://www.youtube.com/watch?v=B11kASPfYxY
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