Passa o tempo, alonga-se a crise,
as opiniões multiplicam-se e, nesta bagunça que vai ficando cada vez mais
baralhada, cada um diz o que quer, até que se é “keynesiano, graças a Deus”,
como se o keynesianismo que, desde 1936, fez escola, fosse agora solução.
Acontece que, desde então, tantas
coisas se passaram, dentre as quais realço o triplicar da população mundial e o
consumo excessivo dos recursos naturais que coloca alguns próximo da exaustão,
que põem em causa os efeitos dos princípios keynesianos como solução da crise
que acabará por atingir todo o mundo por causas que os políticos insistem em
não querer entender.
As alterações climáticas fazem
cada vez mais estragos, a escassez dos recursos naturais exige moderação no
consumo, a capacidade de produção de alimentos causa preocupações e a alteração da estrutura demográfica põe em causa a solidariedade! Não será,
por isso, solução gastar mais quando a economia desacelera para forçar a sua
reaceleração.
A questão é que as leis naturais sempre
prevalecerão sobre as convencionais e os ciclos naturais não se ajustarão às
necessidades do crescimento de que esta economia necessita para se manter. São
estes os pequenos “senão” de teorias que não levam a Natureza em conta, as suas
leis, os seus ritmos e as suas singularidades.
As soluções keynesianas são, para
esta crise única, como deitar gasolina no fogo!
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