ACORDO ORTOGRÁFICO

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

KEYNESIANO GRAÇAS A DEUS?



Passa o tempo, alonga-se a crise, as opiniões multiplicam-se e, nesta bagunça que vai ficando cada vez mais baralhada, cada um diz o que quer, até que se é “keynesiano, graças a Deus”, como se o keynesianismo que, desde 1936, fez escola, fosse agora solução.
Acontece que, desde então, tantas coisas se passaram, dentre as quais realço o triplicar da população mundial e o consumo excessivo dos recursos naturais que coloca alguns próximo da exaustão, que põem em causa os efeitos dos princípios keynesianos como solução da crise que acabará por atingir todo o mundo por causas que os políticos insistem em não querer entender.
As alterações climáticas fazem cada vez mais estragos, a escassez dos recursos naturais exige moderação no consumo, a capacidade de produção de alimentos causa preocupações e a alteração da estrutura demográfica põe em causa a solidariedade! Não será, por isso, solução gastar mais quando a economia desacelera para forçar a sua reaceleração.
A questão é que as leis naturais sempre prevalecerão sobre as convencionais e os ciclos naturais não se ajustarão às necessidades do crescimento de que esta economia necessita para se manter. São estes os pequenos “senão” de teorias que não levam a Natureza em conta, as suas leis, os seus ritmos e as suas singularidades.
As soluções keynesianas são, para esta crise única, como deitar gasolina no fogo!


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