ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

sábado, 1 de dezembro de 2012

O FERIADO QUE PORTUGAL DEIXOU MORRER OU A EUROPA QUER MATAR?



Estou a acabar de viver o que deve ser o meu último feriado do 1º de Dezembro, uma data que, desde muito cedo na minha vida, me habituaram a comemorar com muita alegria.
Um dia que ficou gravado na História de Portugal como aquele em “valentes guerreiros tornaram livre a nação”, deixa de ser comemorado com honras de feriado, como se a independência não fosse, agora, mais do que um conceito ultrapassado ou fosse, até, um incómodo.
Lembro-me dos tempos em que este dia começava com manifestações ruidosas de satisfação e de orgulho patriótico que enaltecia o amor à Pátria, um valor imperecível que condena a traição de que, eternamente, se tornou símbolo o defenestrado Miguel de Vasconcelos.
Ao longo do tempo foi bem notório como este valor perdeu força e o feriado se foi tornando um dia sem a alma de quando se cantava “baqueou a tirania, nobre povo és vencedor!”.
Deste espírito de independência e de orgulho nacional já pouco ou nada resta nestes tempos de submissão a outros valores que deixam no lixo os que os nossos maiores nos legaram.
Apesar deste desgosto que me aperta o coração, apetece-me perguntar se faria algum sentido manter um feriado que muito poucos já comemoravam e do qual a maioria dos portugueses nem, sequer, conhece a razão de ser.
Sinal destes tempos em que o cinismo de uma falsa União perdeu a máscara, deixando a descoberto o rosto repugnante do egoísmo que finge ajudar-nos castigando-nos!
VIVA PORTUGAL!

Sem comentários:

Enviar um comentário