Num momento em que o país
necessitaria de uma “Oposição” esclarecida e forte, empenhada em confrontar o
Governo na procura das melhores soluções para sair de uma situação complicada, apenas
tem a liderada por quem, hoje entrevistado por Judite de Sousa, mais uma vez se
mostrou oportunista, confuso e mais incompetente do que os que acusa de o serem.
Todos nós desejaríamos que
o Governo tivesse feito melhor, mesmo sabendo que as coisas não são fáceis de
fazer e, por isso, levam o seu tempo. Mas acreditar que Seguro faria melhor
seria uma prova de inqualificável estupidez.
O homem pretende ter
descoberto, nas vacuidades que disse, o caminho para o sucesso na saída da
crise, afirmando ter, desde há muito, a solução.
Aumentar o investimento,
internacionalizar a economia e aumentar a produção, seriam as soluções que ele
teria, como se fossem coisas garantidas pela simples vontade de alguém e,
sobretudo, como se pudessem ter frutos a curto prazo e sem a austeridade que o sobreendividamento
nos impõe e os “cortes” que o reequilíbrio das contas reclama. “Cortes” inevitáveis
mas para o estudo dos quais Seguro continua a manifestar-se indisponível.
Num ritmo inalterável e
com uma postura monótona, Seguro desfiou um discurso banal e inacreditável como
o são, afinal, as promessas das campanhas eleitorais como esta em que ele está
tão empenhado.
Então, como posso
queixar-me de um governo que poderia e deveria ter feito e fazer melhor, se uma
oposição tão medíocre o não pressiona ao nível em que o deveria fazer?
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