Se com a redução dos juros
e o alargamento dos prazos, à semelhança do que a UE fez com a Grécia, Portugal
pouco lucraria como diz Gaspar que, em vez disso, diz que ganharemos muito mais
com o regresso aos mercados, com os juros por eles praticados, apetece-me
perguntar se não são especulativos os juros que os nossos “amigos” nos cobram
pela “ajuda” que nos dão. Apetece responder que sim, o que, por isso, me leva a
crer que está sem ser feita uma negociação para melhoria de condições de que,
urgentemente, temos necessidade!
Não é possível admitir que
sacrificar os portugueses tenha de ser moeda de troca do auxílio numa situação
em que não foram os únicos a ter a culpa. Mas é, sem dúvida, isso que a
Alemanha e a França desejam quando aconselham Portugal a não exigir os seus
direitos de igualdade de tratamento, para não ser assemelhado à Grécia e, desse
modo, perder a confiança dos mercados.
Depois de tanto sofrer e das provas de maturidade já dadas, necessitará o povo português de dar mais provas para que nele seja depositada confiança? Não! O que os Eurogrupo não quer é cumprir as suas obrigações porque, afinal, a dor e o castigo fazem parte das condições de resgate que os amigos europeus nos impõem. Bons amigos estes, sem dúvida.
Depois de tanto sofrer e das provas de maturidade já dadas, necessitará o povo português de dar mais provas para que nele seja depositada confiança? Não! O que os Eurogrupo não quer é cumprir as suas obrigações porque, afinal, a dor e o castigo fazem parte das condições de resgate que os amigos europeus nos impõem. Bons amigos estes, sem dúvida.
Também é oportuna uma
pergunta que resulta dos agrupamentos de Freguesias que o Governo resolveu
fazer sem o estudo aprofundado que uma reforma de organização administrativa
exige e Portugal necessita.
Afirma o Governo que tal é
feito por questões de racionalidade e não pela poupança de meios porque os não
produz. Mas diz, também, que o faz no cumprimento do que foi acordado com a
Troika!
E a pergunta é: se não se
trata de uma questão de corte de despesa, por que razão a Troika o impõe?
Melhor perguntando,
talvez, por que razão o Governo português o aceitou?
Perguntas simples a que o
Governo deveria dar resposta.
Sem comentários:
Enviar um comentário