Leio no portal do “porto
de Lisboa” que “o porto de Lisboa prevê que o mês de Dezembro de 2012 seja o
melhor de sempre ao registar o maior número de escalas de cruzeiro e de
passageiros naquele mês, ou seja, 24 escalas e cerca de 40 mil passageiros" e, mais adiante, "para se despedir dos navios de cruzeiro em
2012, o porto de Lisboa recebe no dia 31 de Dezembro, no Jardim do Tabaco, o
Balmoral que passará o fim-de-ano na capital portuguesa, de onde zarpará no dia
seguinte para o porto de Leixões. E assim, termina mais um ano em alta da actividade
de cruzeiros no porto de Lisboa, onde são esperados cerca de 525 mil
passageiros que se traduzirão num novo recorde e num crescimento de 4%”.
Tudo isto é consequência
da posição que Lisboa tem conseguido como destino turístico, encontrando-se
entre as cidades do mundo com melhor qualidade de vida. Daí o acréscimo de
procura e do número de navios de cruzeiro.
Deste modo, o turismo
marítimo é um factor de grande interesse económico para Lisboa e para o país, o
qual se torna necessário tratar de modo adequado, não apenas colocando as infra-estruturas
portuárias nas melhores condições de funcionamento como, também, melhorando a
interface ribeirinha, adaptando-a às necessidades turísticas resultante do
fluxo proveniente do porto de Lisboa.
As instalações do porto de
carga são, por sua vez, um empecilho na ligação da Cidade com o tejo, formando,
por vezes, verdadeiras muralhas de contentores que deveriam derrubadas.
As greves dos estivadores
mostraram bem como as funções de carga do porto de Lisboa têm melhores
alternativas, pelo que deveriam ser, progressivamente, desmanteladas ou
removidas para melhor local.
Aliás, os portos de Leixões e de Sines possuem muito melhores condições, com um enorme portencial de crescimento para se tornarem portos de grande importância na Europa.
Aliás, os portos de Leixões e de Sines possuem muito melhores condições, com um enorme portencial de crescimento para se tornarem portos de grande importância na Europa.
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