ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

HORA DE MUDANÇA! MAS QUAL?


Quem, como eu, nada lucra com a cor política do governo, é natural que prefira que governe quem melhor o possa fazer. É, por isso, da maior importância a avaliação que cada um faça sobre quem se propõe governar.
Como a realidade o demonstrou já, não é possível adivinhar o que vai acontecer a partir de promessas eleitorais, mas tal não significa que não haja indícios que nos possam mostrar quem poderá merecer mais crédito através do discurso político e das premissas em que se baseia.
Neste momento e sem que tal constitua uma surpresa, são generalizados os protestos contra a austeridade que atinge de modo duro a maioria da população portuguesa. Uma realidade que oprtunistamente a oposição ao governo aproveita para o combater. Mas a cada dia que passa se nota ser maior a compreensão dos riscos que uma crise política nesta altura faria correr. É, também, esta a minha opinião, a de que uma descontinuidade política nos levaria, agora, por caminhos que se podem dizer do inferno!
Falam as oposições de alternativas cujas propostas não passam de princípios demagógicos que, nem sequer, levam em consideração a nossa dependência de entidades e de circunstâncias que não dominamos e consideram como adquirida a certeza de que todas as propostas que fizessem aos parceiros europeus e aos nossos credores seriam aceites.
Não posso acreditar que o governo não tenha já feito já algumas dessas propostas, algumas com êxito e outras não, além de que não é a mesma coisa dizer que se fariam e fazê-las quando se têm responsabilidades de governar.
Não é mais possível viver de um modo isolado neste mundo e, por isso, todas as propostas que se façam não devem perder de vista esse facto, assim como não é possível não considerar as circunstâncias externas que, sem qualquer dúvida, nos afectam. Por isso me parecem sem razão de ser as atitudes do Partido Socialista que tal como aqui já referi, mas agora de um modo mais frontal, pede a “mudança” que, julga, o levariam de regresso ao poder, apesar dos seus maus desempenhos em governos anteriores que dão toda a razão à afirmação de Margaret Tacher “o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”. Sem dúvida, por isso, tantas mudanças são necessárias que não a que o PS reclama.

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