É por demais sabido serem as
doenças do coração a principal causa de morte em Portugal e em muitos outros
lugares do mundo também.
Como poderia não ser assim se o coração é, de todos, o órgão do qual mais exigimos?
Como se diz, com ele amamos e sofremos os desgostos do amor, ele sabe bem quando nos sentimos tristes ou infelizes e sofre com isso, parece saltar do peito em momentos de grande felicidade, trabalha mais quando aceleramos a nossa vida e sofre as consequências de muitos disparates que fazemos. Fumamos e bebemos demais, entre tantas coisas pouco recomendáveis que fazemos.
Como se diz, com ele amamos e sofremos os desgostos do amor, ele sabe bem quando nos sentimos tristes ou infelizes e sofre com isso, parece saltar do peito em momentos de grande felicidade, trabalha mais quando aceleramos a nossa vida e sofre as consequências de muitos disparates que fazemos. Fumamos e bebemos demais, entre tantas coisas pouco recomendáveis que fazemos.
É muito sobrecarregado o coração
ao qual exigimos o enorme esforço de levar o sangue a todos os lugares do corpo,
o qual se torna maior quando deixamos que as nossas artérias se degradem,
endureçam ou se entupam com o excesso de colesterol que nelas se acumula por
tantas razões, seja uma alimentação descuidada seja o sedentarismo a que nos
entregamos.
Adoptamos um estilo de vida que
não é saudável. De manhã saímos de casa a correr, muitas vezes sem tempo de
tomar um pequeno-almoço que nos forneça a energia de que necessitamos para uma
manhã que vai ser dura; não resistimos aos sabores prazerosos de uma
alimentação cheio de gorduras saturadas e bem condimentada com sal; a falta de
tempo faz com que nos alimentemos da cada vez mais disponível “comida de
plástico” que não é, de todo, aquela que a higiene alimentar aconselha mas é a que nos
poupa tempo à hora do almoço que as mil e uma tarefas que temos de executar ao
longo do dia tornam cada vez mais diminuída; em consequência, excedemo-nos nas “barritas”
que variada e persistente publicidade nos impinge para utilizarmos ao longo do
dia para enganar a fome que um regime alimentar inadequado inevitavelmente provoca.
Enfim, não tratamos nada bem um
coração que, apesar disso, esperamos esteja sempre disponível quando dele
necessitamos. Mas não é assim, O coração, por vezes, falha!
São cada vez mais frequentes as
doenças cardíacas e os acidentes que nos deixam diminuídos ou nos causam a
morte.
Diz-se, mesmo, que começa a ser
natural que a esperança de vida dos filhos seja cada menor do que a dos pais em
consequência dos excessos de obesidade que, naturalmente, sobrecarregam o
coração, obrigando-o a um maior esforço como a deslocação de um corpo mais pesado
sempre exige, além de tudo o mais o que o excesso de gordura representa para o
sistema circulatório através do qual, como mais esforço também, o coração faz
correr o sangue.
A higiene alimentar e o exercício
físico de cuja adequada intensidade caberá a cada um ter a noção, são indispensáveis para
um coração saudável, o que parece incompatível com o modo como vivemos a vida,
não para a vivermos felizes mas com mais inúteis “comodidades”, dinheiro e tantas coisas que não são essenciais mas a publicidade nos impinge para satisfazer necessidades que, na realidade, não temos!
São múltiplos os atropelos que
fazemos à nossa própria natureza. É natural que ela nos pague, tratando-nos do
mesmo modo como a tratamos e ela!
Cuide do seu coração amando a sua vida! Mas para isso terá de vivê-la.
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