Tal como a grande maioria
dos portugueses vivo preocupado com o futuro. Não tanto por mim como por
aqueles que, por mim, por aqui vão andar muito mais tempo e também por aqueles
a quem deveríamos ter preparado um futuro melhor mas só deixamos dívidas e
problemas por resolver. Problemas que, no dia a dia, se vão agravando.
Pensamos que será com simples
mudanças avulsas que as coisas se resolvem, com num maquiavelismo qualquer ou até
anti-maquiavelismo porque Maquiavel arranjou um príncipe para o qual o
principado se inventaria depois e nós, numa novidade própria do “desenrascanço”
em que somos hábeis, inventámos um príncipe para um já existente principado, há
anos em banho-maria.
Um príncipe que,
naturalmente, não será para fazer o que quiser mas o que o principado lhe
impuser! E isso facilmente podemos imaginar o que seja.
E o que faz o príncipe? O
que, normalmente, os príncipes fazem. Tentam fundar os seus méritos nos
possíveis deméritos de outros, nos que houver e nos que, convenientemente,
forem inventados, porque para “ignorantes” basta assim.
É o que faz Costa, para
muitos o grande salvador da Pátria, quando não fala dos seus planos, dos seus
projectos, do seu programa e apenas critica, infelizmente sem qualidade, o que
outros fizeram ou tentaram fazer.
Não será assim que se
reconstruirá o país onde parece que tudo se faz de modo estranho, em joguinhos
da macaca porque outros não sabem jogar.
E o povo pode ir nisso, e
quase de certeza irá como de outras vezes foi, para se arrepender mais tarde.
E cada vez mais as coisas
vão ficando piores!
Na figura eu gostaria de ver Costa a mostrar as suas ideias e não a mostrar possíveis erros dos outros.
Mas ideias, onde estão?
Ou será que há interesses demasiadamente impacientes que não aguentam esperar mais?
Ou será que há interesses demasiadamente impacientes que não aguentam esperar mais?
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