“Na hora de agarrar o
volante, muitos são os portugueses que não pensam nos riscos, no que diz
respeito ao álcool e velocidade. Um estudo divulgado pela Prevenção Rodoviária
Portuguesa (PRP) concluiu que 26% dos condutores admite conduzir com uma taxa
de álcool acima do permitido”.
Assim
noticia o Jornal de Notícias uma situação de grande perigo potencial porque é
causa de mais de 85% dos acidentes nas estradas portuguesas, o que me leva a
crer que aquela percentagem de condutores que admitiram conduzir sob o efeito
do álcool deve ser bem superior à declarada.
Bem
sei que os automóveis, ainda que não indispensáveis à vida que apenas tornam
mais apressada, são quase o núcleo central de uma economia que dificilmente
sobreviveria sem eles. Por isso talvez se facilite um pouco a concessão da
licença de condução a novos condutores para que as pesadas taxas sobre veículos
e combustíveis possam ser cobradas.
Nota-se,
aliás, a preocupação dos economistas quando a venda de veículos decai, porque é
uma prova inequívoca de que a economia está a regredir e uma enorme parte dela
se encontra a sentir os efeitos da redução.
É
extraordinária a parte da economia que gira em torno dos veículos automóveis.
Excessiva quanto a mim porque consome recursos que, se aplicados devidamente,
tornariam mais feliz a nossa vida e, sobretudo, a vida de milhares de milhões
de seres humanos que vivem na miséria.
Além
de tudo isto, em Portugal, é enorme a sua contribuição para a infelicidade de
milhares de famílias que, todos os anos, são afectadas pelos numerosíssimos
acidentes nas estradas portuguesas.
Não
defendo que se acabe com os automóveis e até tenho o meu que utilizo
moderadamente como todos os deveriam fazer e, jamais, sob o efeito do álcool ou
em condições inseguras para a condução.
Não
basta não beber álcool para a condução ser segura porque, com certeza, na
estrada nos vamos cruzar com outros que beberam demais!
Além
disso, o uso intensivo das viaturas automóveis prejudica fortemente o ambiente,
tanto na qualidade do ar como na disposição descuidada dos resíduos que produz,
mesmo sem falar de outras causas anteriores à utilização.
Além de tudo isto, os governos sabem bem que a legislação sobre tráfego automóvel é permissiva demais. Sabem que o respeito pela vida exigiria que fossem tomadas medidas que a economia e tantos interesses instalados não consentem. Por isso... será melhor dizer
Além de tudo isto, os governos sabem bem que a legislação sobre tráfego automóvel é permissiva demais. Sabem que o respeito pela vida exigiria que fossem tomadas medidas que a economia e tantos interesses instalados não consentem. Por isso... será melhor dizer
RESPEITE
A VIDA E USE O AUTOMÓVEL COM MODERAÇÃO
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