Finalmente aparece alguém a dizer que os
Estados Unidos (ou será melhor dizer Trump?) não descartam a hipótese de
conversações directas com a Coreia do Norte para tentar resolver os diferendos
existentes e levaram já à mais preocupante escalada de ameaças de que me
lembro.
Francamente não conheço a dimensão desses
diferendos pois ninguém fala neles para além das ameaças odiosas que são
proferidas.
Os EU, a Coreia do Sul e o Japão dizem que vão
reunir-se, decerto para concertar ideias sobre como reagir ao que Kim lhes
mandará dizer ou lhes exigirá talvez em troca de se abster de lançar mais
mísseis que atravessem os céus do Japão ou de ameaçar os EU com chuva de fogo, sobre
as propostas que poderão fazer, antes de recorrerem à via bélica que continua a
ser uma hipótese quanto a mim a mais provável.
Depois do poderio militar conseguido, com o
qual o “amado líder” se sente com forças bastantes para ameaçar seja quem for
no mundo, a Coreia do Norte não abdicará, por certo, da sua atitude beligerante
para ver satisfeitas não sei quais exigências que, por certo, apresentará.
E fica-me a ideia do chantagista que,
parecendo contentar-se com o que consegue numa primeira vez, sempre volta a
carga com novas exigências que reforçados argumentos suportam.
No caso da Coreia do Norte será a aumento do
poderio militar, do qual não abdicará, pelo qual se julga com direito a tudo.
Por tudo isto sinto-me pouco confiante nas
conversações que aconteçam e desconfiado de uma primeira solução que delas
saia.
A Coreia do Norte é uma aberração sem semelhança
a qualquer outra no mundo e não creio que haja solução definitiva que não passe
pela sua desnuclearização total, porque tal poder não pode estar nas mãos de
quem se serve dele para chantagear.
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