Disse, em tempos, o Ministro da Defesa, José
Alberto Azeredo, que “não sei se alguém entrou em Tancos. No limite, pode nem
ter havido furto” o que talvez seja consequência da óbvia fraqueza dos mecanismos de vigilância e segurança e a
ausência de um sistema de inventário em tempo real.
O que entretanto se
ouviu dizer deste episódio que decorreu nos paióis de Tancos, não passa de
coisas desencontradas que nos deixam desinformados sobre o que aconteceu.
Não sabe o ministro, a quem foram entregues as
conclusões dos inquéritos dos diversos ramos das Forças Armadas e da
Inspeção-Geral da Defesa Nacional encomendados no rescaldo do assalto, se houve
furto ou o que foi furtado.
Provavelmente nem aconteceu nada.
Provavelmente nem aconteceu nada.
O chefe de
Estado-Maior General das Forças Armadas afirmou que o roubo em Tancos
“representou um soco no estômago”, mas adiantou que o material militar furtado
está avaliado em apenas 34 mil euros e tinha sido “seleccionado para abate”.
Coisa sem
importância, portanto.
Também li que no
dia do furto, se o houve, havia apenas dez militares na segurança dos paióis,
com armas sem munições!
Tretas de jornalistas, decerto. Seria lá isto possível?
Tretas de jornalistas, decerto. Seria lá isto possível?
Outras coisas mais
se disseram e agora o material alegadamente roubado aparece em Coruche em condições
que parece não ter acontecido mais do que uma mudança de lugar.
Mas de qual
material se trata?
Que material foi
roubado, afinal?
Diz-se que, no que
apareceu devido a uma denúncia anónima, faltam apenas cerca de 1500 munições de
9mm.
Afinal havia quem soubesse o que foi roubado.
Afinal havia quem soubesse o que foi roubado.
Enfim, eu que fui
militar em Tancos, ali fiz a primeira parte do meu curso de oficias milicianos,
nem consigo imaginar, pensando em como as coisas se passavam no meu tempo, como
foi possível entrar numa zona da qual nem cometíamos a leviandade de nos
aproximar!
É mais uma daquelas
coisas que acontecem nestes tempos em que parece ser possível roubar e queimar
tudo porque as nossas preocupações são outras.
Afinal o que não
será preciso reestruturar neste país que só cuida do défice?
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