ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

ASSUNTO ARRUMADO… A CULPA FOI DA MINISTRA!



E assim Costa salvou a pele com aquele velho truque de despedir o “escravo” para quem passou as culpas da sua incúria.
Agora está tudo resolvido que é como quem diz que fica tudo na mesma, com um relatório técnico-científico sobre o qual tenho dúvidas, a começar pela cientificamente determinada causa da origem do incêndio, o qual tem a grande virtude de desresponsabilizar Costa dos erros que possa vir a cometer neste domínio dos incêndios florestais.
Quantas vezes já vi isto na minha vida, porque é assim que se faz em Portugal?
Arranja-se uma vítima que terá de ser publicamente humilhada, mesmo que antes tenha recebido os maiores elogios e provas de fundamentadas provas de confiança, o que Costa percebeu não ser a melhor forma de enfrentar um povo zangado pela evidente incompetência de um Governo que deixa que uma tragédia sem precedentes nos tempos modernos aconteça, porque outras coisas politicamente mais rentáveis lhe interessam e mobilizavam toda a atenção do seu Governo.
Um culpado, uma cartilha de bons procedimentos que o Governo promete, fiel e cegamente, pôr em prática, ao que se juntam promessas de apoios que, por mais generosos que sejam jamais reporão o que a tragédia levou e passa-se uma esponja por cima disto tudo até ao dia em que voltaremos a sofrer os danos de erros que, acumulados durantes muito tempo, se não reparam de um dia para o outro, enquanto perdurem interesses difíceis de serem contrariados que são a sua maior causa.
Tudo isto faz parte dos procedimentos triviais, dos procedimentos políticos que acalmam a turba mas não resolvem nada!
Mas o futuro o dirá.
Agora, que sentido fará uma moção de censura ao Governo se tudo já ficou resolvido?
Preparava-a Cristas, esfregava as mãos o PSD, estavam com dúvidas os parceiros de Geringonça, mas Costa tirou-lhes o tapete!
Nós? Como de costume, passada a hipocrisia da desobriga solidária… partimos para outra, com o descuido de quem não pensa que, um dia, a desgraça lhe pode bater à porta.


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