A Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) - é uma organização fundada
em Paris a 4 de Novembro de 1946, tendo como objetivo contribuir para a paz e
segurança no mundo através da educação, da ciência, da cultura e das comunicações.
É esta a organização da qual os Estados
Unidos agora se desligaram, o que, sem dúvida, significa também o desligamento
dos seus propósitos de paz.
E vem-me à ideia o que, muito recentemente,
Trump disse aos jornalistas após uma fotografia com os seus generais, que “estariam
a ver a bonança antes da tempestade” (cito de cor).
De resto, que outro significado pode ter o
abandono de uma instituição que luta pela paz senão a intenção de fazer a
guerra?
E tem para isso um bom parceiro, o “homem dos
foguetões” como ele chama a Kim Jong-un que me parece ter, afinal, o mesmo modo
de ver as coisas, a mesma mentalidade de Trump que se propôs aumentar o poderio
nuclear dos Estados Unidos até onde necessário para os demais terem juízo e
está louco por utilizá-lo.
Ou será para poupar o dinheiro que paga para
a instituição, talvez necessário para ajudar a construir o muro na fronteira
com o México? Não me parece que seja.
Eu apenas me pergunto como pode a América
estar tão cega perante já demasiados sinais de uma loucura que a poderá comprometer
e ao mundo.
Esta decisão de abandonar uma das mais
prestigiadas organizações da ONU, só pode significar uma total incapacidade
para estar à altura de a compreender e participar nos seus propósitos.
E é Trump o homem mais poderoso do mundo.
Lembrei-me agora, também, que um dia um amigo
me fez notar que a diferença entre “alguém” e uma vaca estava no olhar
inteligente da vaca!
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