Enquanto Seguro prega loas
que vão criando dificuldades a Portugal que os nossos credores tomam por um
país onde ninguém se entende, onde não é possível ter garantias de uma política
continuada porque o PS apenas critica o que o Governo faz, contrapondo soluções
que os mercados não aceitam nem a razão pode tomar como boas, Passos Coelho faz
a lapalissiana afirmação de que “a dívida contraída nos últimos 15 anos
levou a «prescindir de saúde, educação e segurança social» no presente”.
Nada
haverá de mais simples de compreender do que esta verdade que a fábula da
formiga e da cigarra tão bem traduz no conhecido “Cantaste? Pois dança agora!”
Faz
parte fa fórmula mais simples que a economia pode ter e que os economistas
traduzem no seu célebre princípio “não há almoço de graça”.
Mas
parece que Seguro e os seus mentores de “capinha e espadinha” descobriram a
fórmula mágica que, por certo, se inspira no bíblico êxodo em que Deus fazia
cair do céu o alimento para os judeus que, na sua do Egipto com Moisés,
atravessavam o deserto de volta à Palestina!
Não
há verdade maior do que a que provém do que aquela que a realidade mostra e é a
de que, a par de tantas coisas que temos a mais e para muito pouco servem neste
momento de penúria mas nas quais interesses particulares fizeram “enterrar” o
nosso dinheiro, temos austeridade que, para muitos, é a pobreza e a fome.
Será
a leviandade que o Partido Socialista sempre demonstrou nos seus períodos de
governação o que mais nos convém? Vamos continuar a brincar aos ricos, a fazer
vénias com chapéus alheios ou vamos encarar a realidade que os factos nos
mostram e que é “se gastámos demais, fazemos sacrifícios agora” e aprendemos a lição da contenção dentro do que é possível?
Compreende-se, pois,
a preocupação de Passos Coelho quando defende uma “nova cultura democrática”
contrária ao endividamento.
Só assim poderemos, mais tarde, voltar a recuperar o possível de tudo quanto o despesismo socialista nos fez perder.
Só assim poderemos, mais tarde, voltar a recuperar o possível de tudo quanto o despesismo socialista nos fez perder.
Passos Coelho é um cínico que só sabe ir ao bolso dos mais desprotegidos protegendo as grandes fortunas e fazendo com que os ricos se tornem mais ricos. Ainda hoje li que os ricos em cinco anos recuperaram o que tinha perdido. Passos Coelho não é diferente dos outros políticos pois ele já anda nessas andanças há muitos anos tendo já estado na Assembleia da República e embora se tenha de criticar o governo de José Sócrates pelo seu despesismo também governos do PSD tiveram a sua quota de responsabilidade da situação em que o País se encontra.. Casos como o BPN contribuíram para esta desgraça pois é o povo que tem estado a suportar todas essa desgraça. Se ele pensa que a dívida contraída vai para 15 anos levou a prescindir de tudo o que acima menciona não percebo porque o não denunciou quanto se sentou nos bancos da Assembleia da República. Quando ele faz a afirmação " Só assim poderemos, mais tarde, voltar a recuperar o possível de tudo quanto o despesismo socialista nos fez perder" é pura demagogia porque o que ele pretende é empobrecer ainda mais os trabalhadores para que as empresas tenham mão de obra barata para que meia dúzia de pançudos possam ainda enriquecer mais como o faziam antes do 25 de Abril. Não foi por acaso que afirmou que o país precisava de empobrecer. Deve estar à espera tal como já acontecera quando andava a colar cartaz que algum amigalhaço lhe arranje colocação. É um primeiro-ministro cínico e desumano que atira para o desemprego milhares de professores e rouba descaradamente reformado e pensionistas quando o podia tomar outras medidas. É mais fácil roubar os indefesos.
ResponderEliminarÉ bem verdade que o pior cego é mesmo o que não quer ver. Tenho pena.
Eliminar