Tal como os que, sem
qualquer sentido de pudor, afirmam não passar o “holocausto” de uma mentira
cuidadosamente montada para vitimizar os judeus, aparecem agora os que,
escudados em complicadas “investigações” nas quais manifestam uma fulgurante imaginação,
afirmar que o ataque à Torres Gémeas e as fez ruir, foi obra do FBI em
cooperação com a Mossad, os Serviços Secretos Israelitas, com a intenção de ““criar ódio contra os árabes e
fomentar as guerras americanas na saga pelo petróleo e a hegemonia Israelita no
Médio Oriente”.
Colocam nesta história de
ilusões investigadores da Universidade de Copenhaga que terão descoberto, nos
escombros dos prédios derrubados, vestígios de explosivos tecnologicamente sofisticados,
os quais provocariam a “implosão” dos edifícios, como se tal fosse necessário
para explicar o que aconteceu.
Eu sei que a “política”
chegou a um ponto que faz duvidar de tudo e de todos e, ao mesmo tempo,
acreditar nas coisas mais rocambolescas que dela nos possam contar. Mas tudo tem os seus limites, para
além dos quais se torna ridiculamente paranóico.
Ao longo da História,
sempre os acontecimentos ou factos mais relevantes agitaram cérebros capazes de
encontrar para eles as mais extraordinárias explicações, tanto mais apetecíveis quanto mais complexas e esotéricas elas forem.
Aconteceu assim, por
exemplo, com Pearl Harbour de cujo ataque as autoridades americanas teriam
perfeito conhecimento mas deixaram acontecer para justificar a declaração de
guerra ao Japão…
São explicações engenhosas
que empolgam os amantes do surrealismo, trazem bons proveitos a quem as
inventa, deliciam os espíritos atormentados que, sofregamente, as devoram e
servem, também, a contra-informação que, mais cedo ou mais tarde, sempre há-de
acontecer, na tentativa de iludir uma realidade comprovada.
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