É natural e compreensível a minha preocupação com o futuro de Portugal, não apenas porque sou português mas porque portugueses como eu são os meus quatro filhos e onze netos para quem desejo o melhor possível durante as dezenas de anos que, naturalmente e ao contrário de mim, ainda têm para viver.
O mesmo deveriam pensar os
que, na situação presente, adoptam atitudes de evidente egoísmo, parecendo
ignorar que o que, porventura, possa servir os seus interesses actuais pode ser
contrário ao que melhor seria para os que, por seu intermédio, estão neste
mundo e nele permanecerão para além de si. É a questão do futuro que lhes vamos
legar e deveríamos garantir que seja o melhor possível.
Como a experiência do
passado me diz, não será um governo PS que me aliviará as preocupações por esse
futuro incerto, pelo menos enquanto os socialistas não entenderem os erros que
cometeram no passado e os seus responsáveis actuais não adoptarem um discurso
sem as demagogias que comprometem o presente e o futuro, tal como faz Seguro na
monotonia dos seus comícios impróprios do homem de Estado que pretende ser.
Não é nem nunca será um
homem de Estado alguém que procura a aceitação das suas propostas no apelo às
emoções que o sofrimento gerado pela austeridade sempre provoca, que branqueia as
responsabilidades do partido que dirige na dissimulação da real razão de ser
das medidas duras que são impostas aos portugueses e recusa participar nas
soluções porque elas não existem nas utopias em que disfarça as suas ambições.
Não pode ser um homem de
Estado quem, pelas suas atitudes, prejudica a confiança dos credores aos quais
o governo do seu partido recorreu e, por isso, fazem subir excessivamente os
juros da nossa dívida.
Infelizmente, não tenho
muita esperança em que os eleitores portugueses reconheçam, na sua maioria, o
mal que fazem a si próprios quando se deixam iludir pelos discursos demagógicos
de Seguro e pelas críticas verrinosas dos seus camaradas, pelo que serão de
esperar consequências negativas para o futuro que, se gerido por ele e em conformidade com as medidas que proclama, só poderá
ser de tragédia.
Não concordo em nada com o que transmitiu. Também me preocupa o futuro dos filhos e dos meus netos. Mas não posso deixar de me preocupar comigo que tenho uma vida de trabalho e nunca enriqueci. Fiz sempre uma vida modesta e não fiz uma vida acima das minha possibilidade como Passos Coelho afirmou quando disse que a maioria dos portugueses viveram acima das suas possibilidades. Se houve alguém que o fez foi ele e porventura muitos outros como ele em que receberam dinheiro para dar formação e que não servia para nada. Além disso entendo que quem faz menos sacrifícios são os que mais ganham e os corruptos que abundam por este país. Prometeu cortar nas gorduras do Estado. as gorduras do estado eram os subsídios dos trabalhadores , pensionistas e reformados! Já não bastava cortarem os subsídios, a taxa de solidariedade e agora ainda vêm com mais 10 por cento. Como posso eu e muitos outros encarar estes bandidos e bandalhos que não têm outro nome. Como posso aceitar que se mande para o desemprego milhares de pessoas como se fossem lixo. Passos disse para perguntarem aos 900 mil desempregados de que lhes serviu o TC. eu pergunto ao passos para que serve o presidente da república, a presidente da assembleia da república, o primeira ministro e todos os outros ministros e deputados. Esta gente não presta e se DEUS nos der saúde cá estaremos para ver que este país estará pior a curto prazo pois sem crescimento não há riqueza. mas a essa escumalha apenas lhes interessa o bem estar deles e da sua família e amigos.
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