Por formação, decerto,
porque em questões científicas a mistificação não tem lugar, é-me insuportável
ouvir o que, de má fé ou por estupidez que seja, se fala para papalvos que
nisso possam acreditar.
Foi com desagrado, mas
também com consternação, que vi na TV Seguro representar o papel do consternado
pelo que considera ser um falhanço do Governo que, tendo marcado o dia 23 de
Setembro deste ano, o regresso aos mercados, afinal não voltou.
Não sei se pagar uma parte
significativa da dívida (5 mil milhões de euros) sem necessidade de
refinanciamento é ou não voltar aos mercados porque como não economista não me
atrevo a dizer que pagar o que se deve assim possa ser considerado.
Mas do que me não restam
dúvidas é do mal que Seguro faz à economia portuguesa e aos portugueses com as
suas atitudes que, sabemo-lo já, são causa da má impressão que os mercados têm
do país e, por isso, nos cobram juros mais elevados.
É uma política de baixa
qualidade esta que se faz em Portugal, esta que prejudica o país e coloca os
interesses e o futuro de todos nós na dependência dos interesses de um político
e de um partido.
Seguro tem direito á sua
posição de opositor, mas não tem o direito de, por ela, prejudicar o país.
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