Ontem
à noite, num programa de TV dedicado a questões de futebol, vi
abordar uma questão que me parece das mais importantes no futebol
português, a postura do Futebol Clube do Porto, sobretudo dos seus
dirigentes que não toleram qualquer estorvo ou sombra à hegemonia
que reclamam.
E
lá foi referido o episódio lamentável ocotrido no Algarve quando o
vice portista Adelino Caldeira insulta o presidente do Sporting que,
educadamente, lhe não retribui, mas se vê forçado a colocar o FCP
entre um pedido de desculpas e o corte de relações institucionais.
E
foi o corte que aconteceu porque desculpas não sabem os portistas o
que sejam nem vêem razões para as pedir, o que os comentadores
consideraram um enorme disparate do Sporting que, deste modo se expôs
às investidas do clube nortenho que jamais deixa sem resposta
“adequada” as ofensas que lhe façam.
Será
isto natural como alguns comentadores afirmam? Serão estas atitudes
de gente de bem?
Não
creio que o futebol português possa ir por aí, reconhecendo aos
dirigentes do FCP o direito às “pilhagens” e grosserias em que
são mestres, para além do “apito dourado” e de outras benesses
que também lhes são concedidas.
O
resultado é que, perante tal compreensão, lá vão os “andrades”
fazendo das suas da forma como lhes apetecer, como vão acontecendo
as suas atitude de gente arreeira, como sucedeu ontem no Estoril onde
o Porto empatou.
Leio
num jornal que: “O presidente da Associação de Futebol de
Lisboa, Nuno Lobo, acusou domingo o dirigente do FC Porto Adelino
Caldeira de o ter agredido no Estádio da Amoreira e o presidente
portista Pinto da Costa de o ter injuriado.
“Na
altura do primeiro golo do Estoril, levei um murro, uma palmada forte
nas costas que me projectou para a frente, até me amparar no muro da
tribuna presidencial. Foi uma agressão do senhor Adelino Caldeira,
não sei se com a mão fechada ou aberta”, contou à Agência Lusa
o presidente da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), Nuno Lobo,
que assistiu à partida Estoril-FC Porto na tribuna presidencial do
estádio da Amoreira.”
Faz
isto algum sentido?
Este Nuno Lobo parece mais um cordeiro, porque qualquer um com eles no sítio responderia imediatamente, em vez de se ir queixar, à mariconço. Até porque a canalha lá de cima só entende a linguagem da porrada...
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