Nunca a raiva permitiu
agir com consciência. Pelo, contrário, tolda a razão e, por isso, não deixa ver
as coisas com a clareza e a prudência de que necessitamos para tomar decisões
importantes.
Aproximam-se as eleições
autárquicas das quais as consequências não serão apenas as do costume, as
próprias deste tipo de eleições que Seguro e o PS querem transformar em
legislativas. Por isso, enquanto os candidatos locais lá vão fazendo as suas
campanhas, anda Seguro numa roda viva, num sacrifício desmedido que aquela
carinha de anjo cansado a atormentado não disfarça, debitando os disparates do
costume aos quais, infelizmente, os problemas de muita gente dão abrigo.
Não é fácil acreditar no
sucesso enquanto a dureza da austeridade não abranda. Por isso, tal como um
náufrago, os desesperados cometem o erro do esbracejar violento que, mais
rapidamente, os levará ao fundo.
Pelas redes sociais se
pode ver como tal sentimento de raiva cresce, ao qual parece ninguém ser capaz
de contrapor, com sucesso, as realidades duras que serão as consequências das
decisões da raiva que os disparates de seguro alimentam e poderão fazer o país
cair no caldeirão de tormentos que mais valera jamais saber qual é.
No momento em que o país
necessitaria de se mostrar determinado em mostrar a sua capacidade para se
reerguer, não tem quem bem o comande com a energia que faz seguir o trilho da vitória, mas tem
quem, apenas por ambição, o puxa para o abismo.
O desastre está a
preparar-se. Depois dele, de nada valerá o arrependimento!
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