De
“notícias ao minuto:
Em entrevista ao Diário Económico,
Nuno Artur Silva, administrador da RTP, admitiu não ver “qualquer virtude na
política que foi seguida”. “Estamos pior em quase todos os indicadores e aquilo que melhorou foi fruto de influência externa,
ou seja, da acção do Banco Central Europeu”, avaliou.
O que falta é, no seu entender, “ter
mais sensibilidade social, sobretudo em relação aos mais desfavorecidos e a
problemas como a desigualdade” e “procurar alinhamentos europeus com o intuito
de defender uma perspectiva diferente
para a Europa que não seja a da austeridade cega”.
Gosto
de saber o que dizem as personalidades a quem se confiam cargos importantes
pois, logicamente, devem ter a qualidade que os cargos exigem e, como eu nunca
os tive, serem pessoas que me possam ensinar alguma coisa. Por isso leio o que
escrevem ou o que delas dizem.
Depois,
um administrador da RTP jamais pode ser um borra-botas qualquer, enquanto eu
apenas fiz o melhor que pude com o mais que procurei saber, além de me esforçar
por ensiná-lo, também.
Mas,
chegada a ocasião, leio e releio, torço e volto a torcer e sumo, nem vê-lo!
A
que indicadores se refere o Sr Nuno Artur Silva? Aos que correspondem a um
nível de vida que excedeu já todo o bom senso que o conhecimento da realidade
em que vivemos recomenda e não tem como evoluir mais ou aos que nos dão pistas
para compreender os problemas que os nossos descendentes vão enfrentar pela nossa
falta de cuidados na preservação do mundo onde irão viver?
Depois,
a já estafada crítica da austeridade que, perante tudo o que se passa no mundo,
também ele não me diz exactamente o que seja nem como se pode evitar e com
quais objectivos.
Enfim,
foi mais do mesmo o que li, sem qualquer novidade que valha o tempo que perdi
pois não me ensinou nada, além de me lembrar das “personalidades” que temos.
Que
política deveríamos então seguir, Sr Silva?
Isso é que gostava que me dissesse.
Isso é que gostava que me dissesse.
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