Rejubilei
com o que li no texto de apresentação do PAN, o novo partido com representação
parlamentar (texto que escrevi a 6 de Outubro passado) e que tão bem resumiu
tantas das coisas que tenho escrito sobre as preocupações que o futuro real me
dá, bem diferentes das que a classe política demonstra ter quanto o futuro que me
querem fazer crer ser possível.
Fiquei
desiludido, profundamente desiludido, com as primeiras manifestações do seu
representante na Assembleia da República que reduziu à abolição dos canis de
abate e das toiradas, assim como a outros aspectos menores, a enormidade dos problemas
que à Humanidade se colocam e os políticos insistem em ignorar.
A colagem oportunista a uma "maioria" efémera não abona muito a sua credibilidade.
A colagem oportunista a uma "maioria" efémera não abona muito a sua credibilidade.
Sinto
ter sido perdida uma oportunidade notável para começar a introduzir no pensamento e nas
preocupações políticas o que é o maior problema do Homem, a sua
sobrevivência.
E
para colocar a cereja caramelizada no topo do bolo de chantili, vota a favor de
uma moção de rejeição de um programa de governo que teria de ser necessariamente
cumprido, o programa de equilíbrio financeiro, sem o qual não haverá programa
que permita resolver os graves problemas que a realidade nos coloca.
Mais
do que a falta de sentido de Estado dos discursos que ouvi dos que, porventura,
serão os próximos responsáveis pela governação do país, chocou-me a perda desta
oportunidade para ter uma voz esclarecida e sensata num parlamento ignorante
das realidades mais prementes para o futuro da Humanidade.
É,
infelizmente, uma oportunidade perdida para começar a esclarecer como se deve
trilhar o caminho difícil do futuro.
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