Como
reagir aos actos terroristas praticados e às ameaças de outros ainda mais sangrentos
pelos que fazem do terrorismo a sua afirmação, é a grande questão que se coloca
aos europeus que sentem grandes dificuldades em adoptar medidas que possam
competir com as que contra si são adoptadas.
O
terrorismo internacional tem múltiplas facetas que são outros tantos modos de
fazer a guerra cobarde que o terrorismo é, não sendo fácil enfrentar todos sem trair
alguns dos princípios da liberdade e dos direitos que, no nosso modo de viver,
reconhecemos ao Ser Humano.
Não
sei se, na perplexidade da situação que vivemos, devemos oferecer a outra face
a quem nos agride, se adoptar o princípio de que “quem com ferro mata, com ferro
morre”, como Cristo ensinou também!
Será
que os princípios atávicos que nos regem têm de ser a nossa perdição por nos
imporem que reconheçamos aos outros os direitos que eles, declaradamente, nos
não reconhecem a nós?
Será
que, por eles, estaremos dispostos a expor os nossos filhos e netos ao horror
da submissão à intransigência que nos quer dominar?
Não
me façam perguntas a que não sei responder nem pelas quais a minha
insignificância não pode ser responsável, mas tudo me diz que alguma resposta eficaz
deve ser dada às afrontas dos que fazem dos nossos princípios a sua arma mais
eficaz.
Será
uma questão de ordenamento de valores ou teremos, apenas, de clarificar a
hipocrisia dos que, por comodismo, os invocam sem os praticar?
Seja
como for, é evidentemente inútil pensar que a melhor solução seja “caçar leões com fisga e moscas com carabina”!
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