Não
creio que o mundo vá ser muito feliz em 2013, pois não vejo
indícios que me façam pensar de modo diferente.
De
toda a parte nos chegam indícios de uma tormenta à qual nem todos
vão conseguir sobreviver. São cada vez mais nítidos os sinais da
necessidade de uma mudança que, por teimosia tola, continuamos a não
aceitar.
Continuamos
a insistir nos erros que nos levaram à situação desconfortável em
que nos encontramos, continuamos a pensar como se tudo se passasse
como se passava há mais de cem anos, persistimos na ânsia de um
crescimento material fisicamente impossível, rejeitamos o regresso à
vida de trabalho físico que
a exiguidade de recursos e a nossa condição de seres naturais nos impõe.
A
Terra não é um paraíso, mas tanto pode ser um lugar agradável se
respeitarmos as suas regras como pode tornar-se num inferno se
persistirmos nos erros estúpidos que, por ambição desmedida,
continuamos a praticar!
Por
tudo o que, se olharmos bem, podemos ver e a Ciência nos ensina, a
mudança é inevitável.
Se não for o Homem a programá-la e a realizá-la, será a Natureza a impo-la e, a ser assim, será bem mais dolorosa.
Se não for o Homem a programá-la e a realizá-la, será a Natureza a impo-la e, a ser assim, será bem mais dolorosa.
Seja
como for, a todos os meus amigos e leitores desejo um ano 2013 o
melhor possível, estando certo de que dependerá de cada um de nós
amenizar as dores que tanto disparate tem causado.