Dá-me
pena ver que alguns quando não fazem do insulto o seu único argumento,
apresentam razões estereotipadas que copiam dos chavões que lhes impingem como os que retratam o momento que se vive.
O
do “retrocesso civilizacional” é dos mais usados, a par dos roubos e dos
assaltos como os milagreiros classificam as contribuições inevitáveis para
pagamento dos serviços que o Estado fornece aos seus cidadãos.
Ainda
não percebi se tais convertidos ao milagre da multiplicação dos pães estão convencidos
que os meios financeiros do Estado que pagam todos os serviços que lhe exigem
caem da Lua, de Marte ou dos confins do espaço e não provêm das contribuições
que eles próprios também fizerem através de impostos, taxas, descontos, etc.
Por
isso, cada sociedade terá o Serviço Social, de Segurança, de Saúde e outros que
pagar e mais nenhum, porque ninguém o pagará por si.
Esperar
os milagres que alguns se propõem fazer é estar disposto a ser resgatado uma
vez mais dentro de não muito tempo porque as contas são boas de fazer numa
continuidade que nos diz que “o que fica
é igual ao que entra menos o que sai”.
Se
sair mais do que entra, depois de consumidas as reservas que houver, sobrevém a
falência.
E
assim nas famílias, nos municípios e nos estados porque esta é uma lei
universal para a qual o endividamento não é alternativa.
Foi
assim que aconteceu por três vezes com o “socialismo” de Mário Soares, de
Guterres e de Sócrates e assim será com o de Costa impulsionado pela esquerda
radical que, nas suas políticas patrióticas, parece querer regressar ao
isolacionismo que outrora combateu!
As
dívidas que se contraiam parecem furar esta regra, mas não por mais tempo do
que aquele em que seja possível pagar os empréstimos recebidos e os encargos
financeiros a que dão lugar.
Foi
assim que Portugal foi até ao limiar da bancarrota e será assim que para lá
pode voltar.
Faz-me
dó ver que pessoas por quem já tive a maior consideração alinham nas ideias
obsoletas de uma abastança que não existe, em vez de se regerem pela prudência
que a experiência lhes deveria sugerir como a única forma de minimizar as
insuficiências de que o presente já sofre e que o futuro próximo maiores fará.
Será retrocesso civilizacional evitá-lo?
O maior mal do mundo é a passividade que uns, a maioria, aceita o oportunismo da minoria que os explora na sua inocência ou na sua estupidez.
Será retrocesso civilizacional evitá-lo?
O maior mal do mundo é a passividade que uns, a maioria, aceita o oportunismo da minoria que os explora na sua inocência ou na sua estupidez.
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