ACORDO ORTOGRÁFICO

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sábado, 17 de outubro de 2015

NA DESCULPA DO COSTUME, DESTA VEZ ANTECIPADA, O ANÚNCIO DE MAIS AUSTERIDADE



É habitual os governos que entram em funções depois de eleições em que fizeram as promessas que julgaram necessárias para as ganhar, basearem, depois, o seu não cumprimento na firmação de ser “ a situação financeira encontrada muito pior do que aquela com que contávamos”.
Para além de outras "novidades" com que alterou os procedimentos habituais na política portuguesa, Costa, a quem nem as promessas aventureiras que fez valeram a vitória, antecipa as "queixas do costume" nas declarações que tem feito, mas não sustentadas como muitas outras afirmações que também faz, de que as finanças portuguesas se não encontram tal como o governo afirma mas sim em situação de elevado risco.
Até o “amigo Varoufakis”, de cujas ideias e procedimentos políticos Costa deu sobejas provas de ser grande apreciador nos louvores que teceu ao seu Syrisa, já veio dizer que Portugal é, afinal, tão pobre como a Grécia.
É sempre bom ter amigos destes.
Para além do desmentido já feito pela Ministra das Finanças que se baseia em auditorias internas e externas a que as “contas nacionais” estão ainda sujeitas, não é fácil deixar de olhar a atitude de Costa como um estratagema oportunista, vulgar e impróprio de quem se propõe ser e, quase por certo, será Primeiro-Ministro de Portugal.
Por este caminho que, pressinto, nos não vai levar a bom lugar, é inevitável temer um futuro próximo muito complicado por uma governação que, deste modo, nos prepara para um reforço da austeridade que foi sua promessa acabar!


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