É
habitual os governos que entram em funções depois de eleições em que fizeram as
promessas que julgaram necessárias para as ganhar, basearem, depois, o seu não
cumprimento na firmação de ser “ a situação financeira encontrada muito pior do
que aquela com que contávamos”.
Para
além de outras "novidades" com que alterou os procedimentos habituais na
política portuguesa, Costa, a quem nem as promessas aventureiras que fez valeram a vitória, antecipa as "queixas do costume" nas declarações que tem feito,
mas não sustentadas como muitas outras afirmações que também faz, de que as finanças
portuguesas se não encontram tal como o governo afirma mas sim em situação de elevado risco.
Até
o “amigo Varoufakis”, de cujas ideias e procedimentos políticos Costa deu sobejas provas de ser grande apreciador nos louvores que teceu ao seu Syrisa, já veio dizer que Portugal é, afinal, tão
pobre como a Grécia.
É
sempre bom ter amigos destes.
Para
além do desmentido já feito pela Ministra das Finanças que se baseia em
auditorias internas e externas a que as “contas nacionais” estão ainda sujeitas,
não é fácil deixar de olhar a atitude de Costa como um estratagema oportunista,
vulgar e impróprio de quem se propõe ser e, quase por certo, será
Primeiro-Ministro de Portugal.
Por
este caminho que, pressinto, nos não vai levar a bom lugar, é inevitável temer
um futuro próximo muito complicado por uma governação que, deste modo, nos
prepara para um reforço da austeridade que foi sua promessa acabar!
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