Dá-me
pena ver que alguns, talvez demais até, que quando não fazem do insulto o seu único
argumento, apresentam razões estereotipadas que copiam dos chavões que lhe soam
aos ouvidos como os ideais no momento que se vive.
O
chavão é uma ferramenta de propaganda, não da informação dos cidadãos que os
confrontos políticos, sobretudo em campanhas eleitorais, deveriam ser.
O
“retrocesso civilizacional” é dos chavões mais usados, a par dos roubos e dos
assaltos como os milagreiros classificam as contribuições inevitáveis para
pagamento dos serviços que o Estado fornece aos seus cidadãos e para pagar as
dívidas que foram instigados a fazer por políticos e banqueiros sem escrúpulos
ou os interesses de poder político e pessoal realizaram em gastos dispensáveis,
em obras inúteis.
Uma
ideia de riqueza a que se tem direito a troco de nada é a promessa dos milagreiros que assaltam o poder.
Ainda
não percebi se tais convertidos ao milagre da multiplicação dos pães estão
convencidos de que os meios financeiros do Estado provêm da Lua, de Marte ou de
qualquer outro lugar do Espaço e não das contribuições que fizerem através de
impostos, taxas, descontos, etc.
Por
isso, cada sociedade terá os serviços Social, de Saúde, de Segurança, de
Educação e outros que pagar e nada mais.
Como
não entendi, também, se pensam que são avanços civilizacionais os que agridem a
Saúde e o Ambiente e, a cada dia, tornam a Terra um meio menos propício à vida
humana, como resulta das alterações
climáticas, da degradação do Ambiente, da poluição irreversível dos continentes
e dos mares e tantos outros problemas que resultam do ultra-consumismo inútil
de que a economia necessita para se manter, mas para o qual o nosso mundo tem
cada vez menos meios para sustentar.
Eu
não acredito em milagreiros.
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