Mal
tinha acabado de escrever a “guerra na capoeira” quando, ao dar uma vista de
olhos pelas novidades de dia, dei de caras com a afirmação de catarina Martins
de que para acabar com a austeridade, o PS teria de romper com as normas da
União! Enquanto Costa anda por Bruxelas a dizer que a possível coligação de esquerda as respeitará!!!
É
natural, pois Catarina não pode pensar de outra maneira. Não lho consentiria o
partido que lidera.
E
coloca-se-me a questão de saber se este foi um recado ao PS fora da mesa daquelas
negociações que Costa diz estarem a correr muito bem ou se lá, no lugar que é
mais próprio para o fazer, até já lho terá dado.
Eles
o saberão mas que cheira a esturro cheira!
E
foi então que me lembrei de uma história que não resisto a contar.
Diz-me
que numa visita que El Rei D Carlos fez ao Hospital Júlio de Matos, foi
abordado por um doente que insistiu em lhe falar do horror que era estar ali
encafuado apenas porque diziam que ele tinha a mania de que era galo e procedia
como tal, o que não era verdade.
Achando-o
bem falante, D Carlos permitiu-lhe que o acompanhasse até final da visita e
durante todo o tempo que estiveram juntos o homem falou de modo que convenceu o
Rei a interceder por ele, para que pudesse voltar para junto dos seus, porque
era um homem normal.
Sem
razões para duvidar, o Rei pediu para terem em atenção a prova que o homem fez
de ser ajuizado!
Mas,
no momento da partida, o Rei recebeu dele, como saudação, um sonoro có-có-ró-có!
Ao
que o Rei respondeu “cantaste a tempo”.
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