Obviamente,
não sei, não sabe ninguém, quem irá vencer as eleições no próximo Domingo.
Embora
o modo de encarar a coisa política ainda seja, para muita gente, assim como ser
adepto deste ou daquele clube de futebol, parece-me que começa a haver o entendimento
de que é uma coisa diferente, onde os valores que se jogam nada têm a ver com
paixões mas sim com o modo como vamos viver o futuro.
Os
resultados que acontecerem não nos vão fazer sentir apenas na alma o regozijo
ou o desgosto de uma vitória ou de uma derrota, uma sensação que se pode
esbater no prazo máximo de uma semana, porque nos farão viver uma vida melhor
ou pior, do que teremos a noção todos os dias!
Foram
demasiado circenses umas, melodramáticas outras, caricatas ou sonhadoras algumas,
as intervenções da maioria dos actores desta manifestação periódica depois da
qual se admite que a maioria tem razão e o governo é escolhido em conformidade
com ela.
Mas
não sei se a batalha que se costuma ficar por aqui, pelo menos durante uns
tempos, desta vez se não prolonga, de imediato, numa guerra diferente, com a
desilusão de alguns “democratas” a entender que não devem proceder como o
entendimento da democracia o faria esperar, tal como o espírito de desforra
demonstrado por António Costa o consente prever. Por isso não sei se não
teremos um governo que não consegue governar porque uma certa oposição lho não permite!
Mas
andaram distantes os interesses de Portugal e nem para a “festa” foram chamados
alguns assuntos que, sem a menor dúvida, serão decisivos para o futuro.
Veremos
como as coisas vão correr, mas de uma coisa tenho a certeza, a democracia já
não é um “acordo de cavalheiros” que aceita as regras que fizeram, mas um vale
tudo de mentiras, de insultos e de estupidez que não passam de ser as únicas
razões que alguns encontraram para pedir o voto ao eleitorado! Infelizmente foi o que me pareceu ser o que fez um grande partido com responsabilidades que justificariam outra atitude.
Aliás,
tal acordo não passava disso mesmo quando as condições no mundo o permitia que fosse. E, assim, hoje governo eu e amanhã governas tu, porque há para todos!
Mas hoje as coisas são diferentes e a realidade da situação que o mundo enfrenta bem mostra que o são. Mas quem liga a isso?
Mas hoje as coisas são diferentes e a realidade da situação que o mundo enfrenta bem mostra que o são. Mas quem liga a isso?
Não
sei quem vai vencer, apesar de as numerosas sondagens que por aí foram sendo
feitas, finalmente acertarem o passo nas previsões que fazem, com as pequenas
diferenças que, inevitavelmente, têm de acontecer.
Mas
já não teremos de esperar muito tempo para saber. Mais três dias e esta a “festa”
acabada.Ou talvez não!!!
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