Se
já eram poucas as vozes que se erguiam para pedir que deixássemos o
governo cumprir a sua função, hoje serão muito menos em resultado
do que espero o governo já tenha reparado ter sido a maior
burrice que poderia ter feito.
Não
fez uma gestão adequada dos riscos das medidas tomadas e, nem
sequer, parece ter previsto situações que o que se passa por esse
mundo fora recomendaria que fossem acauteladas.
Outra
coisa que parece ter ficado bem denunciado é a total incompetência
da TROIKA que nos controla. Não têm demonstrado ser mais do que
insensíveis carniceiros cobardes porque, nem sequer, assumem as
responsabilidades que lhes cabem. Quem teria descoberto estas
avantesmas que nos calharam na rifa?
É
certo que lhes não cabe fazer o trabalho que aos portugueses
compete fazer, mas, pelo menos, podiam não atrapalhar com as
sugestões idiotas que têm dado e certas imposições que têm
feito.
O
pior nestas coisas é que o velho hábito de exagerar logo aparece, a
crítica sobe de tom ao ponto de exceder tudo aquilo em que faz
sentido, centrando-se os protestos na intenção única de lançar o
país na confusão que permita destruir um poder para criar outro. É
o tal cheio a podridão que deixa os abutres mais inquietos do que
uma gata no cio.
É
este o poder dos sindicalistas que se fazem os representantes
legítimos de todos quantos sofrem os incómodos da dureza desta vida
de sacrifícios que nos é imposta, como era inevitável depois dos
desvairos que tivemos quando julgávamos que o dinheiro caia do céu.
É este o papel contestatário dos partidos que sabem que nunca serão do poder. É esta o intenção do PS que desesperadamente, pretende recuperar o poder que perdeu.
Mas hoje sabemos bem de onde vinha o dinheiro que o PS esbanjava a rodos, tanto para agradar a amigos como para fazer a solidariedade que nunca pode existir sem sacrifício, tal como sabemos a quem temos de o restituir, não nas condições que quereríamos mas nas condições que nos impõem.
Como em qualquer operação difícil, os riscos são grandes e os resultados duvidosos, depois do que, mesmo se bem sucedida, ainda vale o princípio “quem se cura não se regala”!
Mas hoje sabemos bem de onde vinha o dinheiro que o PS esbanjava a rodos, tanto para agradar a amigos como para fazer a solidariedade que nunca pode existir sem sacrifício, tal como sabemos a quem temos de o restituir, não nas condições que quereríamos mas nas condições que nos impõem.
Como em qualquer operação difícil, os riscos são grandes e os resultados duvidosos, depois do que, mesmo se bem sucedida, ainda vale o princípio “quem se cura não se regala”!
Mas
nem todos os cirurgiões são iguais. São mais hábeis uns do que
outros. Estes não revelaram, desta vez, a habilidade que seria bom que tivessem.
Em
tudo isto, porém, a Democracia tem mostrado todas as suas fraquezas que, para
além da falta da racionalidade que circunstâncias cada vez mais
difíceis mostram ser mais útil do que a vontade cega da maioria,
não consegue ir além das alternativas precipitadas do costume que o empolgamento de multidões manipuladas facilita.
Depois
de tudo o que a precipitação possa causar, chegaremos à conclusão,
tal como os gregos, que perder a cabeça quando dela mais
necessitamos é o erro maior que podemos cometer, porque é com
inteligência que se devem fazer as coisas.
Talvez seja hora de o Sr Presidente da República tratar de um plano B... um governo de "salvação nacional". Com nomes associados a diversas "famílias" politicas - António Barreto, Medina Carreira, por ex. - ou outras figuras com prestígio reconhecido na sociedade (por ex. José Gomes Ferreira). E até poderia incluir Passos...
ResponderEliminarVamos "endireitar isto"!
Cumprimentos,
vap