O “comunicado” do Conselho de
Estado de ontem foi aquele que poderia esperar-se, do que se pode concluir ter
o governo aceite algumas sugestões importantes para minimizar os efeitos de
umas apresentações de medidas de austeridade em que o bom senso não foi o que mais sobressaiu.
Depois da barafunda que se gerou
e da quase desistência de Passos Coelho, depois de uma atitude sacana de Portas
que poucos seriam capazes de lhe perdoar, parecem os ânimos mais serenados e,
quem sabe, a Concertação Social da próxima segunda-feira possa encontrar uma
alternativa às malfadadas TSU que se tornaram no pomo da discórdia, porque,
sempre, algo teria de o ser. Tudo estaria preparado para acontecer o que
aconteceu, com políticos, uns a lançarem a confusão e outros a acicatar ânimos,
na convicção de ter chegado a sua hora. Pobre país que tem políticos destes que
não conseguem ver para além dos seus interesses nem realizar outros planos que
não os seus! Como alguém (lamento não lembrar o nome) disse, estes políticos
continuam a proceder como se a situação do país fosse normal. Digo eu, como se o
país não estivesse amarrado a um protocolo que tem de cumprir sob pena de
reacções que lhe causariam danos complicados, como se fosse o tempo das “traquinices”
políticas em que se especializaram, do tempo de brincar aos poderes para
justificarem os muitos milhões que os “trabalhadores” pagam e, assim, lhes
permitirem as vidas que fazem.
Parece que é a altura de repensar
a Assembleia da República, de a tornar uma assembleia de representantes do povo
em vez de ser coio de oportunistas que custam ao país mais do que o país pode
pagar!
Por outro lado, começo a pensar que as manifestações que começaram por ser pacíficas se estão a tornar violentas. Não pelos incidentes patetas que uma vez por outra acontecem, mas pelas palavras de ordem e cartazes que surgem que não são, de todo, de quem quer enviar uma mensagem que o governo escute mas sim insultos com os quais querem provocar a confusão!
Por outro lado, começo a pensar que as manifestações que começaram por ser pacíficas se estão a tornar violentas. Não pelos incidentes patetas que uma vez por outra acontecem, mas pelas palavras de ordem e cartazes que surgem que não são, de todo, de quem quer enviar uma mensagem que o governo escute mas sim insultos com os quais querem provocar a confusão!
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