Que eu me escandalize porque o Estado tem não sei quantos
milhares de viaturas, que só o gabinete do Primeiro-Ministro tenha 31 e mais 11
motoristas, e mais não sei quantos que os outros têm e, por isso lhes peça que
reduzam estes números para outros mais decentes porque em conformidade com a
austeridade que nos pedem, tem toda a razão de ser porque tenho 50 anos de
descontos para o Estado que agora me dão direito a uma pensão que é cada vez
menor porque me ficam (indevidamente, creio eu) com o dinheiro que, para
assegurar a minha velhice lhes entreguei… mas que quem por ali já andou, em
governos anteriores, apresente queixas e razões pelas quais pede ao
Primeiro-Ministro que reduza o seu vencimento, dos Ministros, dos Secretários
de Estado, dos Chefes de Gabinete, dos Adjuntos e dos Assessores em 25% (mais
ou menos o que em média rapinou aos Portugueses), proíba o uso de automóveis
aos membros do governo e gabinetes, para uso pessoal, acabe com os cartões de crédito, acabe com
os subsídios de residência, acabe com as horas extraordinárias e ajudas de
custo nos gabinetes, não dê dinheiro aos seus amigos, e deles, dos escritórios
de advogados... e outras coisas assim, faz-me
lembrar aquele dito “diz o roto ao nu: porque não te vestes tu?”.
Se alguém sabe, de ciência certa dada pelo que viveu, quais
são os gastos imorais do governo, eu QUE NUNA TIVE DE QUALQUER GOVERNO QUALQUER
BENEFÍCIO, aproveito o que está dito para pedir ao Sr Primeiro-Ministro que
faça o que outros que já fizeram (e mais do que isso) lhe pedem para fazer. Mas eu
mereço ser ouvido porque nunca tive cartões de crédito do Estado, não me
desloquei à sua custa nem outras coisas mais atrás listadas.
Mesmo pedido por quem já o fez também, faça isso Sr Primeiro
Ministro ainda que não passe de um grão apenas no muito que precisamos poupar porque,
diz o povo, “grão a grão enche a galinha o papo”.
E também não fica nada mal dar o exemplo!
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