Há diversos anos que
escrevo, neste blogue e noutros locais, o que penso sobre esta “crise” a que, normalmente, chamo “a crise”
porque a considero o fim de um modo de viver que a Natureza não consentirá que
se prolongue por muito mais tempo.
E no que escrevo tenho
dito coisas que, aos poucos, a realidade vai reconhecendo e algumas pessoas também.
Obviamente, não sou único a dizer estas coisas, a ter estas noções que outros têm também por este mundo fora e outros, ainda, tiveram antes de nós.Mas somos, sempre, de menos, por maior que seja a nossa razão.
Obviamente, não sou único a dizer estas coisas, a ter estas noções que outros têm também por este mundo fora e outros, ainda, tiveram antes de nós.Mas somos, sempre, de menos, por maior que seja a nossa razão.
Tenho afirmado, pelas
razões que, também, explico, que nada voltará a ser como era, que o mundo do
futuro terá de ser diferente, que os que procuram remédio para este mal nem,
sequer, imaginam que mal seja, que as alternativas a este governo que temos não
seriam melhores do que ele, que… Enfim, tanta coisa tenho dito e tantas razões
tenho apresentado para suportar o que digo que me dá gosto (se gosto a isto
posso chamar) verificar que outros vão chegando às mesmas conclusões que a
realidade cada vez mais coloca diante dos nossos olhos como se fosse, costuma
dizer-se, um livro aberto.
Hoje deparei com um artigo
de opinião de Henrique Monteiro onde, a par de outras coisas pude ler: “Sim, o Governo falhou, essa é a parte que já
sei! Mas agora deem-me novidades. Jurem sem se rir que um Governo do PS seria
substancialmente (reparem que eu digo na substância das medidas e não apenas no
modo de as apresentar) diferente. Ou jurem-me que sair do Euro não era a
tragédia que se sabe. Ou jurem-me que romper com a troika não tinha um efeito devastador”.
E mais adiante: “O problema reside em todos aqueles que ainda
não entenderam ou não quiseram entender que o mundo não voltará ser como era. O
problema é que o Governo insiste numa receita e as oposições noutras, embora
nem uns nem outros (nem eu, não me tomem por presunçoso) conheçam a doença. O
desafio é refazer as relações sociais num mundo diferente sem perder o
essencial do que construímos”.
Só posso dar razão a Henrique
Monteiro que, tenho a certeza, nem imagina que escrevo este blogue onde, afinal,
já escrevi, por mais de uma vez, tudo isto que ele agora diz!
Fica aqui o endereço para
poderem ler tudo o que ele escreveu.
http://expresso.sapo.pt/sim-o-governo-falhou-mas-agora-deem-me-novidades=f816653#ixzz2XQVJd8rL
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